Um gato é encaminhado para atendimento veterinário por histórico de emese há mais de 24h, após um churrasco na residência. Após realização radiografia contrastada latero-lateral, observa-se uma estrutura semelhante à espinha de peixe no quarto final do esôfago do animal, intercalando áreas radiopacas (contraste) com radiolucentes. No restante do trajeto gastrointestinal não há nenhuma observação digna de nota. Um residente do hospital veterinário identifica a imagem no esôfago como corpo estranho, pela sintomatologia e histórico (churrasco), sendo que recomenda ao Médico Veterinário responsável pelo caso a realização de esofagotomia para remoção da estrutura alojada no esôfago. a-O corpo estranho deve ser empurrado para o estômago com auxílio de uma pinça ou sonda, dado que um procedimento de gastrotomia é mais simples de ser realizado, minimizando complicações de uma toracotomia b-O Médico Veterinário solicita uma ultrassonografia para identificação mais precisa do corpo estranho esofágico, antes de realizar qualquer tipo de intervenção cirúrgica c-O animal será preparado para procedimento cirúrgico de toracotomia e subsequente esofagotomia para remoção do corpo estranho. d-Descarta-se este resultado, dado que o quarto final da mucosa do esôfago do gato apresenta arranjo oblíquo, sendo isto fisiológico. Deve-se investigar outras causas para a emese do animal e-Deve-se realizar procedimento de endoscopia para tentativa de remoção do corpo estranho, minimizando trauma cirúrgico