Primeira página
/
Literatura
/
5. (PUCCAMP-SP) Lê-se essa passagem no prefácio que o poeta Alvares de Azevedo escreveu para sua obra Lira dos vinte anos. poema então começa pelos últimos cre- púsculos do misticismo brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra. A poesia puríssima ba- nha com seu reflexo ideal a beleza sensivel e nua. Depois a doença da vida [. () descarna e in- jeta de fel cada vez mais o coração Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem a sátira que morde. Álvares de Azevedo Nessa passagem, o poeta romântico está con- siderando a) o caráter idealista de sua arte, que se mani- festa de modo constante e irredutivel x b) a perda da aura romântica, que Ihe sucede quando se aproxima do Parnasianisr no. c) a violência com que a negatividade anula sua possibilidade de ter um ideal místico. a dupla condição de poesia onde se alternam lirismo puro e a ironia que fere. e) a oscilação de uma lírica onde a sublimidade do amor dialoga com a da religião.

Pergunta

5. (PUCCAMP-SP) Lê-se essa passagem no prefácio
que o poeta Alvares de Azevedo escreveu para
sua obra Lira dos vinte anos.
poema então começa pelos últimos cre-
púsculos do misticismo brilhando sobre a vida
como a tarde sobre a terra. A poesia puríssima ba-
nha com seu reflexo ideal a beleza sensivel e nua.
Depois a doença da vida [. () descarna e in-
jeta de fel cada vez mais o coração Nos mesmos
lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem
a sátira que morde.
Álvares de Azevedo
Nessa passagem, o poeta romântico está con-
siderando
a) o caráter idealista de sua arte, que se mani-
festa de modo constante e irredutivel x
b) a perda da aura romântica, que Ihe sucede
quando se aproxima do Parnasianisr no.
c) a violência com que a negatividade anula sua
possibilidade de ter um ideal místico.
a dupla condição de poesia onde se alternam
lirismo puro e a ironia que fere.
e) a oscilação de uma lírica onde a sublimidade
do amor dialoga com a da religião.

5. (PUCCAMP-SP) Lê-se essa passagem no prefácio que o poeta Alvares de Azevedo escreveu para sua obra Lira dos vinte anos. poema então começa pelos últimos cre- púsculos do misticismo brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra. A poesia puríssima ba- nha com seu reflexo ideal a beleza sensivel e nua. Depois a doença da vida [. () descarna e in- jeta de fel cada vez mais o coração Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem a sátira que morde. Álvares de Azevedo Nessa passagem, o poeta romântico está con- siderando a) o caráter idealista de sua arte, que se mani- festa de modo constante e irredutivel x b) a perda da aura romântica, que Ihe sucede quando se aproxima do Parnasianisr no. c) a violência com que a negatividade anula sua possibilidade de ter um ideal místico. a dupla condição de poesia onde se alternam lirismo puro e a ironia que fere. e) a oscilação de uma lírica onde a sublimidade do amor dialoga com a da religião.

Solução

expert verifiedVerification of experts
4.1263 Voting
avatar
PedroProfissional · Tutor por 6 anos

Responder

resposta correta é a opção d) a dupla condição de poesia onde se alternam lirismo puro e a ironia que fere.

Na passagem, o poeta romântico está considerando a dupla condição de sua poesia, onde se alternam o lirismo puro e a ironia que fere. Ele menciona que a poesia puríssima banha com seu reflexo ideal a beleza sensível e nua, mas depois a doença da vida descarna e injeta de fel cada vez mais o coração. Isso indica que ele está refletindo sobre a oscilação entre a beleza idealizada e a crítica ou sátira que pode surgir na poesia.
Clique para avaliar: