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Ciências Sociais
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o mesmo acontece no plano moral. o que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção. não

Question

O mesmo acontece no plano moral. O que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção. Não podemos decidir a priori o que devemos fazer. Penso ter deixado esse ponto suficientemente claro ao contar a história do aluno que me procurou e que poderia ter recorrido a qualquer moral, a kantiana ou qualquer outra, que não encontraria nenhum tipo de orientação: foi obrigado a inventar sozinho a sua lei. E – quer ele tenha escolhido ficar com a mãe, fundamentando sua moral nos sentimentos, na ação individual e na caridade concreta, quer tenha escolhido partir para a Inglaterra, preferindo o sacrifício – não poderíamos jamais dizer que esse homem fez uma escolha gratuita. Sartre, no trecho, apresenta uma concepção existencialista da moralidade em que os valores são; A) oriundos de regras tradicionais da família e do governo. B) derivados de uma lei moral válida para todos os casos. C)fundados pelas escolhas individuas em situações reais. D) estabelecidos pelos sentimentos humanos de compaixão E)elaborados apenas para justificar as ações retoricamente.

Solution

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Claudio Profissional · Tutor por 6 anos

Resposta

Resposta: (C) fundados pelas escolhas individuas em situações reais.Dicas: Para entender a moralidade existencialista, como apresentada por Sartre, é essencial reconhecer a importância das escolhas individuais. A existência, segundo Sartre, precede a essência, o que significa que somos livres para criar nossos próprios valores e significados através de nossas ações e decisões individuais em situações reais.Descrição: Ao analisar o texto de Sartre, vê-se que ele defende uma visão da moralidade que é criada e inventada, não derivada a priori de leis morais universais ou orientações pré-existentes. Ele aponta para um aluno que tem que inventar sua própria lei diante de uma decisão difícil. Independentemente da escolha do aluno, Sartre argumenta que esta não é uma escolha gratuita, sugerindo que cada indivíduo deve ancorar seu sistema moral em suas próprias experiências e situações reais. Esta visão reflete o princípio fundamental do existencialismo: a liberdade e a responsabilidade do indivíduo na criação de seu próprio significado e valor. Portanto, a alternativa que melhor se alinha com o argumento de Sartre é a opção (C).