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toda vez que qué fumá, tira do borso um isquêro do mais bonito metá. eu que nào posso com isso, puxo por meu artifiço arranjado

Question

Toda vez que qué fumá, Tira do borso um isquêro Do mais bonito metá. Eu que nào posso com isso, Puxo por meu artifiço Arranjado por aqui, Feito de chifre de gado, Cheio de argodǎo queimado, Boa pedra e bom fuzi. Sua vida é divirtida Ea minha é grande pená. Só numa parte de vida Nóis dois samo bem iguá: E no dereito sagrado, Por Jesus abençoado Pra consolá nosso pranto, Conheço e não me confundo Aqui Deus também me deu. Pois minha boa muié, Me estima com munta fé, Me abraça, beja e qué bem E ninguém pode negá Que das coisa naturá Tem ela o que a sua tem. Aqui findo esta verdade Toda cheia de razão: Fique na sua cidade Que eu fico no meu sertão. Já lhe mostrei um ispeio, Já lhe dei grande conseio Que você deve tomá. Por favô, não mexa aqui, Que eu também não mêxo aí, Cante lá que eu canto cá. ASSARE, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. Disponivel em: https://ww vletras mus br/patativa-do-assarel Acesso em: 19 out 2023 1. Qualéo tema do cordel Cante lá que eu canto cá, de Patativa do Assaré? __

Solution

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Roberto Profissional · Tutor por 6 anos

Resposta

O tema do cordel "Cante lá que eu canto cá", de Patativa do Assaré, é a saudade e a nostalgia da vida no sertão. O autor expressa sua tristeza ao lembrar-se de sua vida no sertão, onde ele costumava cantar e aproveitar a vida ao lado de sua mulher. No entanto, ele sente saudade de sua vida no sertão e deseja que sua mulher também sinta essa saudade. O cordel também aborda o tema da vida simples e da solidão que muitas pessoas enfrentam no sertão.