1. Para fazer seu convite amoroso a Marilia o eu lírico do texto 1 utiliza como argu- mento a chegada de uma estação. Explique essa referência tendo em vista 0 que se expressa nos quartetos do poema. 2. Que convenções árcades estão presentes no primeiro soneto? 3. Sabendo que uma das características do Arcadismo é 0 racionalismo, responda, com base no texto 2: a) Por que a palavra Razão está escrita com inicial maiúscula? b) Como o eu lirico caracteriza a Razão?A visão que ele tem dela condiz com OS princípios árcades?Justifique sua resposta. Qual argumento o eu lírico do texto 2 utiliza para ordenar que a Razão se cale? Oque se pode inferir sobre o desejo do eu lírico com base na leitura do segundo quarteto do texto 27 Justifique sua resposta recorrendo ao texto. A inferência referida na questão anterior se confirma no terceto que fecha o segundo soneto de Bocage? Justifique sua resposta.

1. No convite amoroso a Marília, o eu lírico utiliza a chegada de uma estação como argumento para expressar seu sentimento. A referência à estação é uma metáfora para a mudança das estações do ano, que simboliza a mudança das emoções e dos sentimentos. Nos quartetos do poema, o eu lírico descreve a chegada da primavera, que é associada à renovação e à beleza. Ele compara a beleza de Marília com a beleza da natureza na primavera, destacando sua pureza e frescor. Essa referência à estação serve para enfatizar a intensidade do sentimento amoroso do eu lírico e a beleza de Marília.<br /><br />2. No primeiro soneto, estão presentes várias convenções árcades. A primeira é a valorização da natureza, que é retratada como um espaço de beleza e inspiração. A segunda é a idealização do amor, que é visto como uma força divina e superior. A terceira é a valorização da simplicidade e da vida no campo, que é vista como uma fonte de alegria e paz. Essas convenções são características do Arcadismo, que valoriza a simplicidade, a natureza e o amor idealizado.<br /><br />3. a) A palavra "Razão" está escrita com inicial maiúscula para indicar sua importância e valorização no contexto do Arcadismo. A razão é vista como uma força racional e lógica que deve ser controlada e equilibrada com as emoções e sentimentos.<br /><br />b) O eu lírico caracteriza a Razão como uma força fria e impessoal que deve ser controlada e equilibrada com as emoções e sentimentos. Essa visão condiz com os princípios árcades, que valorizam a harmonia e o equilíbrio entre a razão e as emoções. O eu lírico acredita que a Razão deve ser controlada para permitir a expressão plena das emoções e sentimentos.<br /><br />4. O eu lírico utiliza o argumento da beleza e da inspiração da natureza para ordenar que a Razão se cale. Ele acredita que a beleza da natureza e do amor é superior à razão e que a razão deve ser controlada para permitir a expressão plena dessas emoções. Com base na leitura do segundo quarteto do texto 2, pode-se inferir que o eu lírico deseja expressar seu amor por Marília de forma livre e sem restrições. Ele acredita que o amor é uma força superior à razão e que deve ser expresso livremente.<br /><br />5. A inferência referida na questão anterior se confirma no terceto que fecha o segundo soneto de Bocage. Nesse terceto, o eu lírico expressa sua alegria em poder expressar seu amor por Marília sem restrições. Ele acredita que o amor é uma força superior à razão e que deve ser expresso livremente. Essa visão se alinha com os princípios árcades, que valorizam a harmonia e o equilíbrio entre a razão e as emoções.