Pergunta
Eu sentia falta do futuro. É claro que eu sabia, muito mesmo antes da recorrência dele , que nunca envelheceria. Era muito provável que eu nunca mais fosse ver o oceano de uma altura de trinta mil pés de novo, uma distância tão grande que não dá nem para distinguir as ondas nem nenhum barco de um jeito que faz o oceano parecer um enorme e infinito monólito. Eu poderia imaginá-10. Eu poderia me lembrar dele. Mas não poderia vê-lo de novo, e me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez. GREEN, J. A culpa é das estrelas. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2012. texto apresenta uma reflexão da personagem acerca de um problema característico da filosofia contemporânea, que trata da(s) A implicações éticas. B finitude humana. limitações da linguagem. B objetividade do conhecimento.
Solução
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JúlioElite · Tutor por 8 anos
Responder
resposta correta é a opção B: finitude humana.<br /><br />No texto, a personagem reflete sobre a ideia de que, apesar de ter alcançado algo (a experiência de ver o oceano de uma altura de trinta mil pés), ela se sente insatisfeita e deseja reviver essa experiência. Isso mostra que a personagem se dá conta de que a ambição humana nunca é saciada quando os sonhos são realizados, pois sempre há a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez.<br /><br />Essa reflexão sobre a insaciabilidade das ambições humanas e a busca constante por mais é característica da filosofia contemporânea que trata da finitude humana. A finitude humana refere-se à ideia de que os seres humanos têm limitações em relação ao conhecimento, à experiência e à ação. Apesar dessas limitações, os seres humanos continuam a buscar e a ambicionar mais, o que pode levar a uma sensação de insatisfação e desejo constante de superar suas próprias fronteiras.
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