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Literatura
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Texto: Overde Estranha é a cabeça das pessoas. Uma vez, em Sǎo Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrivel. Na época d floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum ficava sobre o passeio un verdadeiro tapete de flores.esqueciamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, d cimento, as elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer Secava lentamente, até que amanheceu inerte sem folha. E um ciclo, ela renascerá comentávamos n bar ou na padaria.Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu ora envenenada.Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo omeçamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhās estava ao pé da árvore om um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma os olhos rilhando, agressivos e irritados: - Matei mesmo essa maldita árvore. Por quê? Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas. (Inácio de Loyola Brandã rcicios: 1. Por que, no começo do texto, o narrador afirma que "Estranha é a cabeça das pessoas." __

Pergunta

Texto: Overde
Estranha é a cabeça das pessoas.
Uma vez, em Sǎo Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrivel. Na época d
floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum ficava sobre o passeio un
verdadeiro tapete de flores.esqueciamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, d
cimento, as elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer
Secava lentamente, até que amanheceu inerte sem folha. E um ciclo, ela renascerá comentávamos n
bar ou na padaria.Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu
ora envenenada.Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo
omeçamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhās estava ao pé da árvore
om um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma os olhos
rilhando, agressivos e irritados:
- Matei mesmo essa maldita árvore.
Por quê?
Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.
(Inácio de Loyola Brandã
rcicios:
1. Por que, no começo do texto, o narrador afirma que "Estranha é a cabeça das pessoas."
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Texto: Overde Estranha é a cabeça das pessoas. Uma vez, em Sǎo Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrivel. Na época d floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum ficava sobre o passeio un verdadeiro tapete de flores.esqueciamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, d cimento, as elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer Secava lentamente, até que amanheceu inerte sem folha. E um ciclo, ela renascerá comentávamos n bar ou na padaria.Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu ora envenenada.Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo omeçamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhās estava ao pé da árvore om um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma os olhos rilhando, agressivos e irritados: - Matei mesmo essa maldita árvore. Por quê? Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas. (Inácio de Loyola Brandã rcicios: 1. Por que, no começo do texto, o narrador afirma que "Estranha é a cabeça das pessoas." __

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HugoMestre · Tutor por 5 anos

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afirmação "Estranha é a cabeça das pessoas" no começo do texto serve para introduzir a ideia de que as pessoas podem agir de maneiras inesperadas e surpreendentes. O narrador usa essa expressão para destacar a ironia e a contradição presente na situação em que a árvore, que era um símbolo de beleza e vida, foi deliberadamente matada por uma vizinha que se queixava das flores sujando sua calçada. Essa ação da vizinha é considerada estranha porque vai contra a expectativa de preservar e valorizar algo bonito e natural, mostrando uma atitude contrária ao que seria esperado.
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