Pergunta
QUESTÃO 12 Leia o trecho do prefácio do livro Histórias que os jornais não contam, de Moacyr Scliar: Em geral acreditamos que existe uma nitida linha divisória entre o real e o imaginário , entre o fato e a ficção:territórios claramente demarcados em nossas vidas. Mas será assim mesmo?A convite de editores da Folha de São Paulo, comecei a escrever textos ficcionais baseados em notícias do jornal. Não é , obviamente , algo novo; já aconteceu muitas vezes Mas, praticada sistematicamente essa atividade foi se revelando cada vez mais surpreendente e fascinante . Descobri que, atrás de muitas notícias, ou nas entrelinhas destas,há uma história esperando para ser contada , história essa que pode ser extremamente reveladora da condição humana . O jornal funciona,nesse sentido, como a porta de entrada para uma outra realidade -virtual, por assim dizer. Neste momento o texto jornalístico , objetivo e preciso, dá lugar à literatura ficcional. A indagação do autor sobre a relação entre o real (notícias de jornal) e o imaginário (literatura ficcional) é sintetizada no seguinte provérbio: A "A galinha do vizinho é mais gorda", ou seja tende-se a valorizar coisas alheias. B "A porta da rua é serventia da casa", ou seja , quem não se adapta deve se retirar. C "As más notícias andam a cavalo", ou seja, notícia ruim propaga rapidamente. D "Quem conta um conto , aumenta um ponto", ou seja, a invenção é ilimitada.
Solução
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LukasProfissional · Tutor por 6 anos
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indagação do autor sobre a relação entre o real (notícias de jornal) e o imaginário (literatura ficcional) é sintetizada no seguinte provérbio:<br /><br />D "Quem conta um conto, aumenta um ponto", ou seja, a invenção é ilimitada.<br /><br />Este provérbio sugere que a narrativa e a criação de histórias são atividades que transcendem a mera precisão e objetividade das notícias jornalísticas, abrindo espaço para a imaginação e a invenção. Moacyr Scliar explora essa ideia ao transformar notícias reais em histórias ficcionais, revelando a riqueza e a profundidade que podem ser exploradas ao tratar do imaginário.
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