A maior parte das agressōes e manifestações discriminatórias contra as religiōes de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57% ) É na rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de culto dessas religiōes O transporte público também é apontado como um local em que os adeptos das religiōes de matrizes africanas são discriminados geralmente quando se encontram paramentados por conta dos preceitos religiosos. REGO, L. F.: FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M Cartografia social de terreiros no Rio de Janeiro Rio de Janeiro: PUC- Rio, 2014. As práticas descritas no texto são incompativeis com a dinâmica de uma

ociedade plural e inclusiva. A discriminação e agressão contra religiões de matrizes africanas em locais públicos e no transporte público são manifestações de intolerância e preconceito. Essas práticas violam os princípios de liberdade religiosa e igualdade de direitos, fundamentais para uma sociedade justa e harmoniosa.<br /><br />Para promover uma sociedade inclusiva, é essencial que sejam adotadas medidas efetivas para combater a discriminação e proteger os direitos das minorias religiosas. Isso pode incluir a implementação de políticas de igualdade, a conscientização da população sobre a importância da diversidade religiosa e a promoção de um ambiente de respeito mútuo e tolerância.<br /><br />Além disso, é fundamental que as autoridades competentes, como os órgãos de direitos humanos e as instituições de ensino, atuem de forma proativa para combater a discriminação e promover a inclusão. Através de ações educativas, campanhas de sensibilização e fiscalização rigorosa, é possível criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todas as religiões.<br /><br />Em suma, a inaceitabilidade das práticas descritas no texto reforça a necessidade de uma sociedade que valorize a diversidade religiosa e promova a igualdade de direitos para todos, independentemente de sua origem ou crença. Somente através do respeito mútuo e da tolerância poderemos construir uma sociedade verdadeiramente plural e inclusiva.