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Literatura
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Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Mas à chuva dos rosais êxtase fará sempre Sol! Morte à gordura! Morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês-mensal! Ao burguês-cinema! Ao burguês-tiburi! Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano! - Ai, filha, que te darei pelos teus anos? - Um colar. __ - Conto e quinhentos! Más nós morremos de fome!" Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma! Oh! purée de batatas morais! Oh! cabelos nas ventas!Oh! carecas! Ódio aos temperamentos regulares! Ódio aos relógios musculares!Morte à infâmia! Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais! De mãos nas costas!Marco eu o compasso!Eia! Dois a dois! Primeira posição! Marcha! Todos para a Central do meu rancor inebriante! Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio! Morte ao burguês de giolhos, cheirando religião e que não crê em Deus! Odio vermelho! Ódio fecundo!Ódio cíclico! Ódio fundamento, sem perdão! Fora! Fu! Fora o bom burguês! __ (Ode ao burguês, Mario de Andrade) No poema de Mario de Andrade, Ode ao Burguês, o escritor tem como intuito: a) valorizar a cultura europeia e brasileira. b) fazer uma critica a sociedade paulista dos anos 20. c) incentivar a produção de pratos tradicionais. d) vangloriar as atitudes do bom burguês. e) desprezar os estrangeirismos presentes na língua.

Pergunta

Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
Ao burguês-cinema! Ao burguês-tiburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
- Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
- Um colar. __ - Conto e quinhentos!
Más nós morremos de fome!"
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas!Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares!Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas!Marco eu o compasso!Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Odio vermelho! Ódio fecundo!Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês! __
(Ode ao burguês, Mario de Andrade)
No poema de Mario de Andrade, Ode ao Burguês, o escritor tem como
intuito:
a) valorizar a cultura europeia e brasileira.
b) fazer uma critica a sociedade paulista dos anos 20.
c) incentivar a produção de pratos tradicionais.
d) vangloriar as atitudes do bom burguês.
e) desprezar os estrangeirismos presentes na língua.

Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Mas à chuva dos rosais êxtase fará sempre Sol! Morte à gordura! Morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês-mensal! Ao burguês-cinema! Ao burguês-tiburi! Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano! - Ai, filha, que te darei pelos teus anos? - Um colar. __ - Conto e quinhentos! Más nós morremos de fome!" Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma! Oh! purée de batatas morais! Oh! cabelos nas ventas!Oh! carecas! Ódio aos temperamentos regulares! Ódio aos relógios musculares!Morte à infâmia! Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais! De mãos nas costas!Marco eu o compasso!Eia! Dois a dois! Primeira posição! Marcha! Todos para a Central do meu rancor inebriante! Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio! Morte ao burguês de giolhos, cheirando religião e que não crê em Deus! Odio vermelho! Ódio fecundo!Ódio cíclico! Ódio fundamento, sem perdão! Fora! Fu! Fora o bom burguês! __ (Ode ao burguês, Mario de Andrade) No poema de Mario de Andrade, Ode ao Burguês, o escritor tem como intuito: a) valorizar a cultura europeia e brasileira. b) fazer uma critica a sociedade paulista dos anos 20. c) incentivar a produção de pratos tradicionais. d) vangloriar as atitudes do bom burguês. e) desprezar os estrangeirismos presentes na língua.

Solução

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Elisa MariaElite · Tutor por 8 anos

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resposta correta é a opção b) fazer uma crítica à sociedade paulista dos anos 20.<br /><br />No poema "Ode ao Burguês" de Mário de Andrade, o autor faz uma forte crítica à sociedade burguesa paulista da década de 1920. Ele ataca diversos aspectos dessa classe social, como o consumismo, a religiosidade superficial, a falta de autenticidade e a adesão aos padrões convencionais.<br /><br />Portanto, o intuito do poeta era denunciar e criticar os valores e o estilo de vida da burguesia paulistana naquele período, e não valorizar a cultura europeia e brasileira (opção a), incentivar a produção de pratos tradicionais (opção c), vangloriar as atitudes do bom burguês (opção d) ou desprezar os estrangeirismos presentes na língua (opção e).
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