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Literatura
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'Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias Oque o segurava era a familia Vivia preso como um novilho amarrado ao mou- rão, suportando ferro quente. Se nào fosse isso, um soldado amarelo não the pisava o pé não. [..] Tinha aqueles camboes pendurados ao pescoço Deveria continuar a arrastá-los?Sinha Vitória dormia mal na cama de varas.Os meninos eram uns brutos, como o pal. Quando crescessem guardariam as reses de um patrão invisivel, seriam pisados maltratados machucados por um soldado amarelo (Graciliano Ramos Vidas secas Sao Paulo Martins, 23 ed 1969. p 75.) Texto II pensamentos demasiadamente complexos. Oque Vidas Secas faz é com pretenso não envolvimento da voz que controla a narro Para Graciliano, o roceiro pobre é um outro, enigmático impermeável Não há solução fácil para uma tentativa de incorporaçã dessa figura no campo da ficção E lidando com o impasse, ao invés de faceis soluçōes que Graciliano vai criar Vidas Secas,elabc rando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constituição de narrador em que narrador e criaturas se tocam mas não identificam.Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre a despei de aparecer idealizado em certos aspectos ainda e visto como um ser humano de segunda categoria simples demais incapazde va, dar conta de uma riqueza humana de que essas pessoas seriam plenamente capazes. (Luis Bueno Guimarāes, Clarice e antes In Teresa. Sao Paulo:USP,n 2200L p. 2 2. No texto II verifica-se que o autor utiliza a) linguagem predominantemente formal para problematizar, na composição de Vidas Secas, a relação entre o escritor e 0 personagem popul b) linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a linguagem formal dirige-se diretamente ao leitor. c) linguagem coloquial para narrar coerentemente uma história que apresenta o roceiro pobre de forma pitoresca. d) linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário em prosa para analisar determinado momento da literatura brasileira e) linguagem regionalista para transmitir informações sobre literatura, valendo -se de coloquialismo para facilitar o entendimento do texto.

Pergunta

'Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias Oque o segurava era a familia Vivia preso como um novilho amarrado ao mou-
rão, suportando ferro quente. Se nào fosse isso, um soldado amarelo não the pisava o pé não. [..] Tinha aqueles camboes pendurados
ao pescoço Deveria continuar a arrastá-los?Sinha Vitória dormia mal na cama de varas.Os meninos eram uns brutos, como o pal.
Quando crescessem guardariam as reses de um patrão invisivel, seriam pisados maltratados machucados por um soldado amarelo
(Graciliano Ramos Vidas secas Sao Paulo Martins, 23 ed 1969. p 75.)
Texto II
pensamentos demasiadamente complexos. Oque Vidas Secas faz é com pretenso não envolvimento da voz que controla a narro
Para Graciliano, o roceiro pobre é um outro, enigmático impermeável Não há solução fácil para uma tentativa de incorporaçã
dessa figura no campo da ficção E lidando com o impasse, ao invés de faceis soluçōes que Graciliano vai criar Vidas Secas,elabc
rando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constituição de narrador em que narrador e criaturas se tocam mas não
identificam.Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre a despei
de aparecer idealizado em certos aspectos ainda e visto como um ser humano de segunda categoria simples demais incapazde
va, dar conta de uma riqueza humana de que essas pessoas seriam plenamente capazes.
(Luis Bueno Guimarāes, Clarice e antes In Teresa. Sao Paulo:USP,n 2200L p. 2
2. No texto II verifica-se que o autor utiliza
a) linguagem predominantemente formal para problematizar, na composição de Vidas Secas, a relação entre o escritor e 0 personagem popul
b) linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a linguagem formal dirige-se diretamente ao leitor.
c) linguagem coloquial para narrar coerentemente uma história que apresenta o roceiro pobre de forma pitoresca.
d) linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário em prosa para analisar determinado momento da literatura brasileira
e) linguagem regionalista para transmitir informações sobre literatura, valendo -se de coloquialismo para facilitar o entendimento do texto.

'Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias Oque o segurava era a familia Vivia preso como um novilho amarrado ao mou- rão, suportando ferro quente. Se nào fosse isso, um soldado amarelo não the pisava o pé não. [..] Tinha aqueles camboes pendurados ao pescoço Deveria continuar a arrastá-los?Sinha Vitória dormia mal na cama de varas.Os meninos eram uns brutos, como o pal. Quando crescessem guardariam as reses de um patrão invisivel, seriam pisados maltratados machucados por um soldado amarelo (Graciliano Ramos Vidas secas Sao Paulo Martins, 23 ed 1969. p 75.) Texto II pensamentos demasiadamente complexos. Oque Vidas Secas faz é com pretenso não envolvimento da voz que controla a narro Para Graciliano, o roceiro pobre é um outro, enigmático impermeável Não há solução fácil para uma tentativa de incorporaçã dessa figura no campo da ficção E lidando com o impasse, ao invés de faceis soluçōes que Graciliano vai criar Vidas Secas,elabc rando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constituição de narrador em que narrador e criaturas se tocam mas não identificam.Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade brasileira naquele momento, o pobre a despei de aparecer idealizado em certos aspectos ainda e visto como um ser humano de segunda categoria simples demais incapazde va, dar conta de uma riqueza humana de que essas pessoas seriam plenamente capazes. (Luis Bueno Guimarāes, Clarice e antes In Teresa. Sao Paulo:USP,n 2200L p. 2 2. No texto II verifica-se que o autor utiliza a) linguagem predominantemente formal para problematizar, na composição de Vidas Secas, a relação entre o escritor e 0 personagem popul b) linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a linguagem formal dirige-se diretamente ao leitor. c) linguagem coloquial para narrar coerentemente uma história que apresenta o roceiro pobre de forma pitoresca. d) linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário em prosa para analisar determinado momento da literatura brasileira e) linguagem regionalista para transmitir informações sobre literatura, valendo -se de coloquialismo para facilitar o entendimento do texto.

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RaulEspecialista · Tutor por 3 anos

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resposta correta é a letra d) linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário em prosa para analisar determinado momento da literatura brasileira. No texto II, o autor utiliza uma linguagem formal e elaborada, com recursos retóricos característicos da escrita literária em prosa, para analisar o momento da literatura brasileira em que Graciliano Ramos escreveu "Vidas Secas". O autor explora a relação entre o escritor e o personagem popular, discutindo a dificuldade de incorporar essa figura na ficção e desafiando a visão simplista e estereotipada do pobre como um ser humano de segunda categoria.
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