Primeira página
/
História
/
Vida operária nos anos 1970 As histórias de vida que você vai conhecer agora foram publicadas em um jornal paulistano, em outubro de 1979, momento em que ocorria uma greve de metalúrgicos nas cidades de São Paulo e Guarulhos. Lourenço e Marluce trabalhavam em uma indústria metalúrgica. Quando nasceu o pri- meiro filho, Marluce deixou o emprego. En- quanto a criança era pequena, aproveitou as horas vagas para fazer um curso de atendente de enfermagem, pois tinha planos de voltar a trabalhar. Para sustentar a familia , Lourenço fazia horas extras, que podiam chegar a 100 horas mensais. Lourenço veio do Maranhão, onde trabalhava no campo. Em São Paulo, foi ajudante de pedreiro antes de trabalhar na fábrica como ajudante de funilaria, de prensa e, finalmente, operador de produção. Seu sonho era fazer um curso profissionalizante, mas os gastos com transporte comprometeriam o orçamento da família. João nasceu no interior paulista, onde era camponês.Chegando à capital, fez curso pro- fissionalizante e foi trabalhar na indústria. Dezoito anos depois, era inspetor de qualidade, integrando o reduzido grupo de operários com salários melhores. Mesmo assim , ele e a espo- sa, que também trabalhava , lutavam para dar conta das despesas da familia, formada pelo casal e seus cinco filhos. Apesar do baixo salário , João tinha orgu- Iho de ser operário Não fazia horas extras, QUESTOES 1. Responda as questōes a seguir sobre a vidadeLourenço e João. a) 0 que existe de semelhante e de diferente entre a vida de Lourenço e a de João? __ b) João afirmou em seu relato que não fazia horas extras para não tirar o trabalho de seus colegas e poder ficar mais tempo com os filhos. Qual é sua opinião a respeito dessa atitude? __

Pergunta

Vida operária nos anos 1970
As histórias de vida que você vai conhecer
agora foram publicadas em um jornal paulistano,
em outubro de 1979, momento em que ocorria
uma greve de metalúrgicos nas cidades de São
Paulo e Guarulhos.
Lourenço e Marluce trabalhavam em uma
indústria metalúrgica. Quando nasceu o pri-
meiro filho, Marluce deixou o emprego. En-
quanto a criança era pequena, aproveitou as
horas vagas para fazer um curso de atendente
de enfermagem, pois tinha planos de voltar
a trabalhar.
Para sustentar a familia , Lourenço fazia
horas extras, que podiam chegar a 100 horas
mensais. Lourenço veio do Maranhão, onde
trabalhava no campo. Em São Paulo, foi ajudante
de pedreiro antes de trabalhar na fábrica como
ajudante de funilaria, de prensa e, finalmente,
operador de produção. Seu sonho era fazer
um curso profissionalizante, mas os gastos
com transporte comprometeriam o orçamento
da família.
João nasceu no interior paulista, onde era
camponês.Chegando à capital, fez curso pro-
fissionalizante e foi trabalhar na indústria.
Dezoito anos depois, era inspetor de qualidade,
integrando o reduzido grupo de operários com
salários melhores. Mesmo assim , ele e a espo-
sa, que também trabalhava , lutavam para dar
conta das despesas da familia, formada pelo
casal e seus cinco filhos.
Apesar do baixo salário , João tinha orgu-
Iho de ser operário Não fazia horas extras,
QUESTOES
1. Responda as questōes a seguir sobre a vidadeLourenço e João.
a) 0 que existe de semelhante e de diferente entre a vida
de Lourenço e a de João?
__
b) João afirmou em seu relato que não fazia horas extras
para não tirar o trabalho de seus colegas e poder ficar
mais tempo com os filhos. Qual é sua opinião a respeito
dessa atitude?
__

Vida operária nos anos 1970 As histórias de vida que você vai conhecer agora foram publicadas em um jornal paulistano, em outubro de 1979, momento em que ocorria uma greve de metalúrgicos nas cidades de São Paulo e Guarulhos. Lourenço e Marluce trabalhavam em uma indústria metalúrgica. Quando nasceu o pri- meiro filho, Marluce deixou o emprego. En- quanto a criança era pequena, aproveitou as horas vagas para fazer um curso de atendente de enfermagem, pois tinha planos de voltar a trabalhar. Para sustentar a familia , Lourenço fazia horas extras, que podiam chegar a 100 horas mensais. Lourenço veio do Maranhão, onde trabalhava no campo. Em São Paulo, foi ajudante de pedreiro antes de trabalhar na fábrica como ajudante de funilaria, de prensa e, finalmente, operador de produção. Seu sonho era fazer um curso profissionalizante, mas os gastos com transporte comprometeriam o orçamento da família. João nasceu no interior paulista, onde era camponês.Chegando à capital, fez curso pro- fissionalizante e foi trabalhar na indústria. Dezoito anos depois, era inspetor de qualidade, integrando o reduzido grupo de operários com salários melhores. Mesmo assim , ele e a espo- sa, que também trabalhava , lutavam para dar conta das despesas da familia, formada pelo casal e seus cinco filhos. Apesar do baixo salário , João tinha orgu- Iho de ser operário Não fazia horas extras, QUESTOES 1. Responda as questōes a seguir sobre a vidadeLourenço e João. a) 0 que existe de semelhante e de diferente entre a vida de Lourenço e a de João? __ b) João afirmou em seu relato que não fazia horas extras para não tirar o trabalho de seus colegas e poder ficar mais tempo com os filhos. Qual é sua opinião a respeito dessa atitude? __

Solução

expert verifiedVerification of experts
4.4306 Voting
avatar
JoãoProfissional · Tutor por 6 anos

Responder

a) Existem semelhanças e diferenças entre a vida de Lourenço e a de João. Ambos trabalharam em indústrias metalúrgicas e tiveram que enfrentar desafios para sustentar suas famílias. No entanto, há diferenças em suas trajetórias. Lourenço trabalhava em uma indústria metalúrgica e fazia horas extras para complementar o salário, enquanto João foi um camponês que se mudou para a capital e conseguiu um emprego melhor como inspetor de qualidade.<br /><br />b) A atitude de João em não fazer horas extras para ficar mais tempo com seus filhos é compreensível. Ele escolheu priorizar o tempo de qualidade com sua família em relação ao trabalho. Isso demonstra seu amor e compromisso com sua família.
Clique para avaliar: