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Biologia
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M.H.F, sexo masculino, 28 anos, agricultor, imunocompetente, foi atendido no hospital sentindo fortes dores de cabeça, relatando que os sintomas apareceram após um dia de trabalho na roça com intensa exposição ao sol. 0 médico recomendou ingestão de líquido para a reidratação e a realização de compressas frias no local da dor e repouso, por se tratar de uma insolação o paciente foi liberado. Após duas semanas o paciente foi internado com fortes dores de cabeça e convulsões, sendo utilizado a terapêutca à base de um anticonvulsivo carbazepina, promovendo a estabilidade do paciente. 0 paciente permaneceu internado para observação do quadro clinico e em investigação médica o paciente relatou estar sentindo confusão mental e que recentemente havia sofrido um ataque epilético. Baseando-se nestes sintomas o paciente foi submetido a uma Ressonância. Foi também solicitado hemograma. Em análise do hemograma foi observado eosinofilia, e a ressonância mostrou que o paciente estava com edema em várias partes do cérebro, sendo visualizado nódulos. 0 histórico do paciente contribuiu para o esclarecimento do quadro clinico, uma vez que o paciente relatou que sua familia é moradora de área rural e que na sua infância seu pai criava porcos e cultivava hortaliças e que a água utilizada para consumo não recebia tratamento. Após estas informações CASO CLÍNICO II do líquido cefalorraquidiano analisado indicando processo inflamatório. Foi iniciado tratamento com a Albendazol em doses diárias de 15mg/kg durante oito dias. Pouco mais de cinco meses depois do inicio do tratamento o paciente retornou queixando se de dores de cabeça. Neste momento foi realizado o exame de tomografia da cabeça, que mostrou que apesar do paciente responder bem ao tratamento , ainda haviam nódulos que se encontravam presos a um ventriculo ocasionando hidrocefalia Portanto, foi realizado a intervenção cirúrgica para retirada dos nódulos e a drenagem do liquido encéfalo raquidiano , aliviando assim a pressão no cérebro. 0 paciente evoluiu para cura. SOBRE O CASO CLINICO III, RESPONDA: 4.Qual é a parasitose descrita no caso clinico? 5. Quem é o parasita responsável? 6.Cite três medidas profiláticas para esta parasitose. 7.A mesma espécie do parasita pode causas duas doenças distintas Quais estas doenças e quais as espécies relacionadas? 8.Qual é a forma infectante do parasito responsável pela parasitose indicada no caso

Pergunta

M.H.F, sexo masculino, 28 anos, agricultor,
imunocompetente, foi atendido no hospital
sentindo fortes dores de cabeça, relatando
que os sintomas apareceram após um dia de
trabalho na roça com intensa exposição ao
sol. 0 médico recomendou ingestão de
líquido para a reidratação e a realização de
compressas frias no local da dor e repouso,
por se tratar de uma insolação o paciente foi
liberado. Após duas semanas o paciente foi
internado com fortes dores de cabeça e
convulsões, sendo utilizado a terapêutca à
base de um anticonvulsivo carbazepina,
promovendo a estabilidade do paciente. 0
paciente permaneceu internado para
observação do quadro clinico e em
investigação médica o paciente relatou estar
sentindo confusão mental e que
recentemente havia sofrido um ataque
epilético. Baseando-se nestes sintomas o
paciente foi submetido a uma Ressonância.
Foi também solicitado hemograma. Em
análise do hemograma foi observado
eosinofilia, e a ressonância mostrou que o
paciente estava com edema em várias partes
do cérebro, sendo visualizado nódulos. 0
histórico do paciente contribuiu para o
esclarecimento do quadro clinico, uma vez
que o paciente relatou que sua familia é
moradora de área rural e que na sua infância
seu pai criava porcos e cultivava hortaliças e
que a água utilizada para consumo não
recebia tratamento. Após estas informações
CASO CLÍNICO II
do líquido cefalorraquidiano analisado
indicando processo inflamatório. Foi iniciado
tratamento com a Albendazol em doses
diárias de 15mg/kg durante oito dias. Pouco
mais de cinco meses depois do inicio do
tratamento o paciente retornou queixando
se de dores de cabeça. Neste momento foi
realizado o exame de tomografia da cabeça,
que mostrou que apesar do paciente
responder bem ao tratamento , ainda haviam
nódulos que se encontravam presos a um
ventriculo ocasionando hidrocefalia
Portanto, foi realizado a intervenção cirúrgica
para retirada dos nódulos e a drenagem do
liquido encéfalo raquidiano , aliviando assim a
pressão no cérebro. 0 paciente evoluiu para
cura.
SOBRE O CASO CLINICO III, RESPONDA:
4.Qual é a parasitose descrita no caso
clinico?
5. Quem é o parasita responsável?
6.Cite três medidas profiláticas para esta
parasitose.
7.A mesma espécie do parasita pode causas
duas doenças distintas Quais estas doenças
e quais as espécies relacionadas?
8.Qual é a forma infectante do parasito
responsável pela parasitose indicada no caso

M.H.F, sexo masculino, 28 anos, agricultor, imunocompetente, foi atendido no hospital sentindo fortes dores de cabeça, relatando que os sintomas apareceram após um dia de trabalho na roça com intensa exposição ao sol. 0 médico recomendou ingestão de líquido para a reidratação e a realização de compressas frias no local da dor e repouso, por se tratar de uma insolação o paciente foi liberado. Após duas semanas o paciente foi internado com fortes dores de cabeça e convulsões, sendo utilizado a terapêutca à base de um anticonvulsivo carbazepina, promovendo a estabilidade do paciente. 0 paciente permaneceu internado para observação do quadro clinico e em investigação médica o paciente relatou estar sentindo confusão mental e que recentemente havia sofrido um ataque epilético. Baseando-se nestes sintomas o paciente foi submetido a uma Ressonância. Foi também solicitado hemograma. Em análise do hemograma foi observado eosinofilia, e a ressonância mostrou que o paciente estava com edema em várias partes do cérebro, sendo visualizado nódulos. 0 histórico do paciente contribuiu para o esclarecimento do quadro clinico, uma vez que o paciente relatou que sua familia é moradora de área rural e que na sua infância seu pai criava porcos e cultivava hortaliças e que a água utilizada para consumo não recebia tratamento. Após estas informações CASO CLÍNICO II do líquido cefalorraquidiano analisado indicando processo inflamatório. Foi iniciado tratamento com a Albendazol em doses diárias de 15mg/kg durante oito dias. Pouco mais de cinco meses depois do inicio do tratamento o paciente retornou queixando se de dores de cabeça. Neste momento foi realizado o exame de tomografia da cabeça, que mostrou que apesar do paciente responder bem ao tratamento , ainda haviam nódulos que se encontravam presos a um ventriculo ocasionando hidrocefalia Portanto, foi realizado a intervenção cirúrgica para retirada dos nódulos e a drenagem do liquido encéfalo raquidiano , aliviando assim a pressão no cérebro. 0 paciente evoluiu para cura. SOBRE O CASO CLINICO III, RESPONDA: 4.Qual é a parasitose descrita no caso clinico? 5. Quem é o parasita responsável? 6.Cite três medidas profiláticas para esta parasitose. 7.A mesma espécie do parasita pode causas duas doenças distintas Quais estas doenças e quais as espécies relacionadas? 8.Qual é a forma infectante do parasito responsável pela parasitose indicada no caso

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EduardoMestre · Tutor por 5 anos

Responder

4. A parasitose descrita no caso clínico é a neurocisticercose, que é uma infecção cerebral causada pela larva de Taenia solium.<br /><br />5. O parasita responsável é o Taenia solium, um verme platelminto que possui duas formas: a forma adulta, que vive no intestino humano, e a forma larval, que pode infectar o cérebro.<br /><br />6. Três medidas profiláticas para a neurocisticercose incluem:<br /> - Evitar o consumo de carne crua ou mal cozida, pois a carne pode estar contaminada com a larva de Taenia solium.<br /> - Manter uma boa higiene pessoal e ambiental, lavando as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após o uso de banheiro ou antes de comer.<br /> - Tratar a diarreia aguda com medicamentos antiparasitários, como albendazol, para eliminar a larva de Taenia solium, se presente.<br /><br />7. A mesma espécie do parasita pode causar duas doenças distintas: a neurocisticercose, que afeta o cérebro, e a neurocisticercoidase, que afeta o sistema nervoso periférico. As espécies relacionadas são Taenia solium e Taenia saginata.<br /><br />8. A forma infectante do parasita responsável pela parasitose indicada no caso é a larva de Taenia solium.
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