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3 Leia o poema do poeta paraibano Augusto dos Anjos, escrito no final do século XIX para rer. ponder aos itens a seguir. morcego Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcegol E, agora, vede: Na bruta ardência orgánica da sede, Morde-me a goela igneo e escaldante molho "You mandar levantar outra parede __ -Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto E vejo-o ainda igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede! Pego de um pau Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh 'alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, a noite ele entra Imperceptivelmente em nosso quartol

Pergunta

3
Leia o poema do poeta paraibano Augusto dos Anjos, escrito no final do século XIX para rer.
ponder aos itens a seguir.
morcego
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcegol E, agora, vede:
Na bruta ardência orgánica da sede,
Morde-me a goela igneo e escaldante molho
"You mandar levantar outra parede
__
-Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto E vejo-o ainda igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh 'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, a noite ele entra
Imperceptivelmente em nosso quartol

3 Leia o poema do poeta paraibano Augusto dos Anjos, escrito no final do século XIX para rer. ponder aos itens a seguir. morcego Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcegol E, agora, vede: Na bruta ardência orgánica da sede, Morde-me a goela igneo e escaldante molho "You mandar levantar outra parede __ -Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto E vejo-o ainda igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede! Pego de um pau Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh 'alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, a noite ele entra Imperceptivelmente em nosso quartol

Solução

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RenatoMestre · Tutor por 5 anos

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O poema de Augusto dos Anjos, intitulado "Morcego", aborda a temática da consciência humana e sua relação com a noite. O poeta utiliza a metáfora de um morcego que entra em seu quarto durante a noite para representar a consciência humana.<br /><br />Ao longo do poema, o poeta descreve a experiência de ser atacado pelo morcego, que representa a consciência humana, e a sensação de medo e desconhecimento que isso provoca. O poeta menciona a "bruta ardência orgánica da sede" e o "molho igneo e escaldante" que o morcego provoca, o que pode ser interpretado como a intensidade e a dor da consciência humana.<br /><br />O poeta também menciona a ideia de levantar outra parede para se proteger do morcego, o que pode ser visto como uma metáfora para a busca de proteção e segurança contra a consciência humana. No entanto, o poeta reconhece que, independentemente dos esforços feitos, a noite (ou a consciência humana) sempre encontrará uma maneira de entrar em nosso quarto.<br /><br />Em resumo, o poema de Augusto dos Anjos, "Morcego", aborda a temática da consciência humana e sua relação com a noite, utilizando a metáfora de um morcego que entra em seu quarto para representar a consciência humana. O poema reflete sobre a intensidade e o desconhecimento da consciência humana, bem como a busca de proteção contra ela.
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