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O8 Todo déspota deve pretender-se esclarecido. Para isso é necessário a bênção dos filósofos, cuja aprovação e mesmo os aplausos constituem uma espécie de nova forma de legitímidade. BADINTER, Elizabeth. As paixōes intelectuais 3:vontade de poder 1762-1778 Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 19 [Fragmento] COMPARE as formas de legitimação dos governantes no Antigo Regime e no liberalismo.

Pergunta

O8 Todo déspota deve pretender-se esclarecido. Para isso é necessário a bênção dos
filósofos, cuja aprovação e mesmo os aplausos constituem uma espécie de nova forma de
legitímidade.
BADINTER, Elizabeth. As paixōes intelectuais 3:vontade de poder 1762-1778
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 19 [Fragmento]
COMPARE as formas de legitimação dos governantes no Antigo Regime e no liberalismo.

O8 Todo déspota deve pretender-se esclarecido. Para isso é necessário a bênção dos filósofos, cuja aprovação e mesmo os aplausos constituem uma espécie de nova forma de legitímidade. BADINTER, Elizabeth. As paixōes intelectuais 3:vontade de poder 1762-1778 Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 19 [Fragmento] COMPARE as formas de legitimação dos governantes no Antigo Regime e no liberalismo.

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AlbertoMestre · Tutor por 5 anos

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No Antigo Regime, a legitimidade dos governantes era baseada principalmente na tradição, na hereditariedade e na autoridade divina. Os reis e monarcas exerciam poder absoluto, e sua autoridade era considerada como sendo concedida por Deus. A sociedade era estruturada em torno de uma hierarquia rígida, onde o poder político e social estava concentrado nas mãos da nobreza e do clero.

No liberalismo, a legitimidade dos governantes é baseada na vontade do povo e na proteção dos direitos individuais. O poder político é dividido entre diferentes instituições, como o executivo, o legislativo e o judiciário, e há uma ênfase na separação de poderes e na limitação do poder do Estado. A ideia de que o povo é o detentor final do poder e que os governantes devem ser responsáveis perante ele é central para o liberalismo.

Portanto, enquanto no Antigo Regime a legitimidade dos governantes era baseada na tradição e na autoridade divina, no liberalismo ela é baseada na vontade do povo e na proteção dos direitos individuais.
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