A proteção respiratória é uma das medidas universais de segurança e visa formar uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das membranas mucosas a agentes de riscos de quaisquer naturezas. É, portanto, um equipamento de proteção individual. A escolha do tipo de proteção respiratória a ser utilizada deve ser determinada por uma avaliação criteriosa dos riscos presente no ambiente considerando que nas atividades laboratoriais que envolvam materiais infecciosos ou potencialmente infecciosos, a avaliação do risco é um parâmetro de essencial importância para a definição de todos os procedimentos de Biossegurança sejam eles de natureza construtiva, de procedimentos operacionais ou informacionais. Os tipos, subtipos e variantes dos agentes infecciosos envolvendo vetores diferentes ou raros, a dificuldade de avaliar as medidas do potencial de amplificação do agente, e as considerações dos recombinantes genéticos, são alguns dos vários desafios na condução segura de um laboratório. Diante de tal complexidade, no processo de avaliação de risco para o trabalho com materiais biológicos perigosos, nem sempre os métodos de amostragem quantitativa estarão à disposição. Com relação a proteção respiratória quanto aos critérios de avaliação é CORRETO afirmar: Deve ser verificado a estabilidade do agente Deve ser verificado o modos de transmissão deve ser verificada a natureza do risco, incluindo as propriedade físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo e concentração do material de risco, e os limites de exposição estabelecidos para os materiais químicos Deve ser verificada a virulência do agente Deve ser verificado a patogenicidade

Resposta: Para avaliar corretamente a necessidade de proteção respiratória no trabalho com materiais biológicos perigosos, é necessário verificar uma série de fatores. <br /><br />1. Natureza do risco: isso inclui as propriedades físicas do agente, a possível deficiência de oxigênio no ambiente, os efeitos fisiológicos do agente sobre o organismo humano e a concentração do material de risco no ambiente de trabalho. <br /> <br />2. Limites de exposição: essas são as quantidades máximas de um agente químico a que uma pessoa pode estar exposta sem se machucar. Ao avaliar os limites de exposição, os peritos em segurança devem se referir a padrões locais ou internacionais estabelecidos pela legislação ou por organismos reconhecidos, como o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos.<br /><br />3. Estabilidade do agente: alguns agentes perigosos podem mudar com o tempo, tornando-se mais ou menos perigosos. A estabilidade do agente deve ser levada em consideração ao determinar a necessidade de proteção respiratória.<br /><br />4. Modos de transmissão: isso se refere à maneira como o agente pode passar de uma pessoa para outra, ou do ambiente para uma pessoa. <br /><br />5. Virulência do agente: a virulência é a capacidade de um agente infeccioso de causar doença. Os agentes mais virulentos representam um risco maior e podem exigir proteção respiratória mais rigorosa.<br /><br />6. Patogenicidade: refere-se à capacidade de um agente infeccioso causar doença em um hospedeiro susceptível. <br /><br />Com base em todas essas considerações, a proteção respiratória apropriada pode ser selecionada para garantir a segurança dos trabalhadores em um ambiente de laboratório.