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milliona. 05. (PUC -CAMPINAS) "O poema então começa pelos últimos crepúsculos do misticismo, brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra....] Depois a doença da vida descarna e injeta de fel cada vez mais o coração. Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem a sátira que morde." As declarações acima fazem parte do Prefácio que o poeta romântico Álvares de Azevedo escreveu para sua obra Lira dos vinte anos. Elas justificam esta outra declaração do poeta: a. Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, que não pesa mais que a mão de urna criança, neste meu árduo caminhar. b. Volto-me para o passado helénico e já está tudo lá , inteiro, pleno, incorruptivel , a ser eternamente cultuado pelos poetas. c. A unidade deste livro funda-se numa binômia: duas almas moram nas cavernas de um cérebro pouco mais ou menos de poeta. d. Apenas a natureza idilica é capaz de expressar a unidade de meu espirito, que se curva às intempéries do tempo histórico. e. É da mística matéria cristã que se faz a poesia maior, aquela que não se rende aos delírios da volúpia ou à febre dos instintos.

Pergunta

milliona.
05. (PUC -CAMPINAS)
"O poema então começa pelos últimos crepúsculos do misticismo,
brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra....] Depois a
doença da vida descarna e injeta de fel cada vez mais o coração.
Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem a
sátira que morde."
As declarações acima fazem parte do Prefácio que o poeta
romântico Álvares de Azevedo escreveu para sua obra Lira dos vinte
anos. Elas justificam esta outra declaração do poeta:
a. Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, que
não pesa mais que a mão de urna criança, neste meu árduo
caminhar.
b. Volto-me para o passado helénico e já está tudo lá , inteiro,
pleno, incorruptivel , a ser eternamente cultuado pelos poetas.
c. A unidade deste livro funda-se numa binômia: duas almas
moram nas cavernas de um cérebro pouco mais ou menos de
poeta.
d. Apenas a natureza idilica é capaz de expressar a unidade de
meu espirito, que se curva às intempéries do tempo histórico.
e. É da mística matéria cristã que se faz a poesia maior, aquela
que não se rende aos delírios da volúpia ou à febre dos instintos.

milliona. 05. (PUC -CAMPINAS) "O poema então começa pelos últimos crepúsculos do misticismo, brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra....] Depois a doença da vida descarna e injeta de fel cada vez mais o coração. Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa , vem a sátira que morde." As declarações acima fazem parte do Prefácio que o poeta romântico Álvares de Azevedo escreveu para sua obra Lira dos vinte anos. Elas justificam esta outra declaração do poeta: a. Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, que não pesa mais que a mão de urna criança, neste meu árduo caminhar. b. Volto-me para o passado helénico e já está tudo lá , inteiro, pleno, incorruptivel , a ser eternamente cultuado pelos poetas. c. A unidade deste livro funda-se numa binômia: duas almas moram nas cavernas de um cérebro pouco mais ou menos de poeta. d. Apenas a natureza idilica é capaz de expressar a unidade de meu espirito, que se curva às intempéries do tempo histórico. e. É da mística matéria cristã que se faz a poesia maior, aquela que não se rende aos delírios da volúpia ou à febre dos instintos.

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FabianoProfissional · Tutor por 6 anos

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declaração do poeta Álvares de Azevedo que justifica as declarações apresentadas no Prefácio de sua obra "Lira dos vinte anos" é a opção:<br /><br />c. A unidade deste livro funda-se numa binômia: duas almas moram nas cavernas de um cérebro pouco mais ou menos de poeta.<br /><br />Essa declaração reflete a ideia de que a poesia é uma união de duas almas dentro de um único cérebro poético, o que está em consonância com o tema do misticismo e a busca pela expressão poética mais elevada mencionados no Prefácio.
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