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Literatura
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Pois eu, conforme se vẻ, vim ao hospital nào por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha. descentiado, enquano me val espertande as traumatombos, Contrariado, ele lá me coloca sob o otho de uma máquina radiográfica. Alc me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, số a policia me fotografou se eu soubesse até me tinha preparado, doutor, escovado a dentuça e penteado a piolheira. Quando me mostram a chapa, porém, me assalta a vergonha de revelar as minhas pobres e desprevenidas intimidades osseas Quase eu grito: esconda isso, doutor, nào me exiba assim is vistas Atê porque me passa pela cabeça um desconfio; aqueles interiores nào eram os meus Eo doutor nào fque espinhado! Mas aquilo nào sào ossos são ossadas. Eu nào posso estar assim tào cheio de esqueleto. Aquela fotografia de chamar saliva a hienas. Sem ofensa, doutor mas eu peço que se deite fogo nessa película, E me deixe assim, nem vale a pena enrolar-me as ligaduras, aplicar-me as pomadas Porque eu já vou indo, com as pressas Nào esqueça, por favor Foi por esse pedido que eu vim. Nào foi pelo ferimento. E logo me desando já as ruas desaguam Chego à loja dos televisores e me sento entre a mendigagem. Veja bem: tinham-me guardado o lugar em meu respeito. Isso me comove. Afinal, o doutor sempre telefonou, sempre se lembrou do meu pobre pedido Ainda há gente neste mundo! Meus olhos brilham olhando nào o jogo mas as pessoas que olhavam a montra. Quem disse que a televisão nào fabrica as atuais magias? Oque eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: eu e os mendigos de sexta-feira estamos no mundial, formamos equipa com fardamento brilhoso. E o doutor éo treinador. E jogamos, neste momento preciso. Eu sou o extremo esquerdo e you dominando o esférico que é um modo de dominar o mundo. Por trás, os aplausos da multidão. De repente, sofro carga do defesa contrário. Jogo perigoso. reclamam as vozes aos milhares. Sim, um cartảo amarelo, brada o doutor Porém, o defesa continua a agressão, cresce o protesto da multidão. Isso, senhor árbitro, cartão vermelho! Boa decisáo! Haja no jogo a justiça que nos falta na Vida. Afinal, o vermelho do cartão ou será do próprio sangue? Não há dúvida: necessito assisténcia lesionado sem fingimento. Suspendessem o jogo, expulsassem o agressor das quatro linhas. Surpresa minha - 0 próprio árbitro é quem me passa a agredir Nesse momento, me assalta a sensação de um despertar como se eu saisse da televisão para o passeio Ainda vejo a matraca do policia descendo sobre a minha cabeça. Entáo, as luzes do estádio se apagam. (COUTO 2009) 6. O trecho que apresenta o Inicio do conflito dessa narrativa é: a. "Estar doente minha única maneira de provar que estou vivo Epor isso que frequento o hospital, vezes e vezes. a exibir minhas maleitas . b. Sento-me no passeio, tenho meu lugar cativo lá. Junto comigo se sentam esses mendigos que todas sextas-feiras invadem a cidade à cata de esmola dos muçulmanos." c. "0 passeio é um corredor da enfermaria Todos nós, os indigentes ali alinhados, ganhamos um teto ness momento. Um teto que nos cobre neste c noutros continentes." d. "Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio Nào queria ali mendigos vadios." e. "Afinal, o vermelho é do cartáo ou será do próprio sangue?Não há dúvida: necessito assisténcia, lesionado se fingimento."

Pergunta

Pois eu, conforme se vẻ, vim ao hospital nào por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha.
descentiado, enquano me val espertande as traumatombos, Contrariado, ele lá me coloca sob o otho de
uma máquina radiográfica. Alc me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, số a policia me fotografou se
eu soubesse até me tinha preparado, doutor, escovado a dentuça e penteado a piolheira.
Quando me mostram a chapa, porém, me assalta a vergonha de revelar as minhas pobres e
desprevenidas intimidades osseas Quase eu grito: esconda isso, doutor, nào me exiba assim is vistas
Atê porque me passa pela cabeça um desconfio; aqueles interiores nào eram os meus Eo doutor
nào fque espinhado! Mas aquilo nào sào ossos são ossadas. Eu nào posso estar assim tào cheio de
esqueleto. Aquela fotografia de chamar saliva a hienas. Sem ofensa, doutor mas eu peço que se deite
fogo nessa película, E me deixe assim, nem vale a pena enrolar-me as ligaduras, aplicar-me as pomadas
Porque eu já vou indo, com as pressas Nào esqueça, por favor Foi por esse pedido que eu vim. Nào foi
pelo ferimento.
E logo me desando já as ruas desaguam Chego à loja dos televisores e me sento entre a mendigagem.
Veja bem: tinham-me guardado o lugar em meu respeito. Isso me comove. Afinal, o doutor sempre
telefonou, sempre se lembrou do meu pobre pedido Ainda há gente neste mundo! Meus olhos brilham
olhando nào o jogo mas as pessoas que olhavam a montra. Quem disse que a televisão nào fabrica as
atuais magias?
Oque eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: eu e os mendigos de sexta-feira estamos
no mundial, formamos equipa com fardamento brilhoso. E o doutor éo treinador. E jogamos, neste
momento preciso. Eu sou o extremo esquerdo e you dominando o esférico que é um modo de dominar o
mundo. Por trás, os aplausos da multidão. De repente, sofro carga do defesa contrário. Jogo perigoso.
reclamam as vozes aos milhares. Sim, um cartảo amarelo, brada o doutor Porém, o defesa continua a
agressão, cresce o protesto da multidão. Isso, senhor árbitro, cartão vermelho! Boa decisáo! Haja no jogo a
justiça que nos falta na Vida.
Afinal, o vermelho do cartão ou será do próprio sangue? Não há dúvida: necessito assisténcia lesionado
sem fingimento. Suspendessem o jogo, expulsassem o agressor das quatro linhas. Surpresa minha - 0
próprio árbitro é quem me passa a agredir Nesse momento, me assalta a sensação de um despertar como
se eu saisse da televisão para o passeio Ainda vejo a matraca do policia descendo sobre a minha cabeça.
Entáo, as luzes do estádio se apagam. (COUTO 2009)
6. O trecho que apresenta o Inicio do conflito dessa narrativa é:
a. "Estar doente minha única maneira de provar que estou vivo Epor isso que frequento o hospital, vezes e vezes.
a exibir minhas maleitas .
b. Sento-me no passeio, tenho meu lugar cativo lá. Junto comigo se sentam esses mendigos que todas sextas-feiras
invadem a cidade à cata de esmola dos muçulmanos."
c. "0 passeio é um corredor da enfermaria Todos nós, os indigentes ali alinhados, ganhamos um teto ness
momento. Um teto que nos cobre neste c noutros continentes."
d. "Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio Nào queria ali mendigos
vadios."
e. "Afinal, o vermelho é do cartáo ou será do próprio sangue?Não há dúvida: necessito assisténcia, lesionado se
fingimento."

Pois eu, conforme se vẻ, vim ao hospital nào por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha. descentiado, enquano me val espertande as traumatombos, Contrariado, ele lá me coloca sob o otho de uma máquina radiográfica. Alc me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, số a policia me fotografou se eu soubesse até me tinha preparado, doutor, escovado a dentuça e penteado a piolheira. Quando me mostram a chapa, porém, me assalta a vergonha de revelar as minhas pobres e desprevenidas intimidades osseas Quase eu grito: esconda isso, doutor, nào me exiba assim is vistas Atê porque me passa pela cabeça um desconfio; aqueles interiores nào eram os meus Eo doutor nào fque espinhado! Mas aquilo nào sào ossos são ossadas. Eu nào posso estar assim tào cheio de esqueleto. Aquela fotografia de chamar saliva a hienas. Sem ofensa, doutor mas eu peço que se deite fogo nessa película, E me deixe assim, nem vale a pena enrolar-me as ligaduras, aplicar-me as pomadas Porque eu já vou indo, com as pressas Nào esqueça, por favor Foi por esse pedido que eu vim. Nào foi pelo ferimento. E logo me desando já as ruas desaguam Chego à loja dos televisores e me sento entre a mendigagem. Veja bem: tinham-me guardado o lugar em meu respeito. Isso me comove. Afinal, o doutor sempre telefonou, sempre se lembrou do meu pobre pedido Ainda há gente neste mundo! Meus olhos brilham olhando nào o jogo mas as pessoas que olhavam a montra. Quem disse que a televisão nào fabrica as atuais magias? Oque eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: eu e os mendigos de sexta-feira estamos no mundial, formamos equipa com fardamento brilhoso. E o doutor éo treinador. E jogamos, neste momento preciso. Eu sou o extremo esquerdo e you dominando o esférico que é um modo de dominar o mundo. Por trás, os aplausos da multidão. De repente, sofro carga do defesa contrário. Jogo perigoso. reclamam as vozes aos milhares. Sim, um cartảo amarelo, brada o doutor Porém, o defesa continua a agressão, cresce o protesto da multidão. Isso, senhor árbitro, cartão vermelho! Boa decisáo! Haja no jogo a justiça que nos falta na Vida. Afinal, o vermelho do cartão ou será do próprio sangue? Não há dúvida: necessito assisténcia lesionado sem fingimento. Suspendessem o jogo, expulsassem o agressor das quatro linhas. Surpresa minha - 0 próprio árbitro é quem me passa a agredir Nesse momento, me assalta a sensação de um despertar como se eu saisse da televisão para o passeio Ainda vejo a matraca do policia descendo sobre a minha cabeça. Entáo, as luzes do estádio se apagam. (COUTO 2009) 6. O trecho que apresenta o Inicio do conflito dessa narrativa é: a. "Estar doente minha única maneira de provar que estou vivo Epor isso que frequento o hospital, vezes e vezes. a exibir minhas maleitas . b. Sento-me no passeio, tenho meu lugar cativo lá. Junto comigo se sentam esses mendigos que todas sextas-feiras invadem a cidade à cata de esmola dos muçulmanos." c. "0 passeio é um corredor da enfermaria Todos nós, os indigentes ali alinhados, ganhamos um teto ness momento. Um teto que nos cobre neste c noutros continentes." d. "Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio Nào queria ali mendigos vadios." e. "Afinal, o vermelho é do cartáo ou será do próprio sangue?Não há dúvida: necessito assisténcia, lesionado se fingimento."

Solução

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QuitériaVeterano · Tutor por 10 anos

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resposta correta é a opção b. Neste trecho, o narrador descreve como ele se senta no passeio, junto com os mendigos que invadem a cidade em busca de esmolas. Essa é a situação inicial do conflito narrado, onde o narrador se encontra em um ambiente onde os mendigos estão presentes e ele se sente preso ali.
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