Pergunta
Para entender as raizes do racismo estrutural no Brasil c como essa história e se perpetua até os dias de hoje é necessário voltar ao início século XVI ao século XIX, onde foi instituída a escravidão.marcada principalment pela exploração forçada da mão de obra de negros e negras trazidos do continente africano e transformados em escravos pelos europeus colonizadores no Brasil. Os três séculos de escravidão no Brasil.situação que só teve fim por conta da resistência dos negros somado ao interesse econômico internacional , deixaram marcas profundas de desigualdade em todas as estruturas de poder no Brasil. Disparidade que deixou, orienta e conduz, até os dias de hoje, as relações econômicas, sociais,e institucionais do país. No pós-abolição, em 1888, pessoas negras não tiveram acesso à terra, indenização ou reparo por tanto tempo de trabalho forçado. Muitos permaneceram nas fazendas em que trabalhavam em serviço pesado e informal. Foi a partir daí que se instalou a exclusão de pessoas negras dentro das instituições, na política, e em todos os espaços de poder. Racismo estrutural é um conjunto de práticas discriminatórias , institucionais , históricas, culturais dentro de uma sociedade que frequentemente privilegia algumas raças em detrimento de outras. O termo é usado para reforçar o fato de que há sociedades estruturadas com base no racismo, que favorecem pessoas brancas e desfavorecem negros e indigenas. Falar de racismo estrutural, é lembrar das questões centrais que mantém esse processo longo de desigualdade entre brancos e negros que se desdobram no genocídio de pessoas negras, no encarceramento em massa, na pobreza ena violência contra mulheres. RESPONDA: 1- No pós-abolição as pessoas negras tiveram seus direitos assegurados?Justifique:
Solução
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ArianeProfissional · Tutor por 6 anos
Responder
No pós-abolição, as pessoas negras não tiveram seus direitos assegurados no Brasil. Após a abolição da escravidão em 1888, muitas pessoas negras permaneceram em situações de exploração e exclusão social. Elas não tiveram acesso à terra, indenização ou reparação por tanto tempo de trabalho forçado. Muitos permaneceram nas fazendas, trabalhando em condições pesadas e informais. Além disso, a exclusão de pessoas negras dentro das instituições, na política e em todos os espaços de poder se instalou a partir daquele momento. Essas práticas discriminatórias e desigualdantes contribuíram para a manutenção de uma sociedade estruturada com base no racismo, que favorece pessoas brancas e desfavorece negros e indígenas.
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