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Ciências Sociais
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texto abaixo, do John Locke (1632-1704) revela algumas caracteristicas do uma determinada corrente de pensamento. "Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior c a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império c sujeitar-se-á ao dominio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta c está constantemente exposto a invasão de terceiros porque , sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele c , na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade." (Os Pensadores. São Paulo Nova Cultural, 1991) Do ponto de vista politico, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

Pergunta

texto abaixo, do John Locke (1632-1704) revela algumas caracteristicas do uma determinada corrente de
pensamento.
"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos se é senhor absoluto da sua própria
pessoa e posses, igual ao maior c a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que
abandonará o seu império c sujeitar-se-á ao dominio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio
responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta c está
constantemente exposto a invasão de terceiros porque , sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem
igual a ele c , na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que
possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma
condição que, embora livre está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa
vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua
conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade."
(Os Pensadores. São Paulo Nova Cultural, 1991)
Do ponto de vista politico, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

texto abaixo, do John Locke (1632-1704) revela algumas caracteristicas do uma determinada corrente de pensamento. "Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior c a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império c sujeitar-se-á ao dominio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta c está constantemente exposto a invasão de terceiros porque , sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele c , na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade." (Os Pensadores. São Paulo Nova Cultural, 1991) Do ponto de vista politico, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

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Julia MariaProfissional · Tutor por 6 anos

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O texto de John Locke pode ser considerado uma tentativa de justificar a formação de uma sociedade organizada e governada por leis, onde os indivíduos renunciam à sua liberdade absoluta em troca da segurança e proteção oferecidas pela sociedade. Locke argumenta que, embora os indivíduos tenham direitos iguais e liberdade no estado de natureza, essa liberdade está constantemente exposta a invasões e perigos. Portanto, ele sugere que é razoável que os indivíduos se unam em sociedade para garantir a conservação da vida, da liberdade e da propriedade. Dessa forma, o texto pode ser visto como uma justificativa para a formação de um contrato social, onde os indivíduos cedem parte de sua liberdade em troca da proteção e ordem oferecidas pelo governo.
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