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Literatura
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3-EN IEM Torno a ver-vos, 6 montes; o destino (verso 1) Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje dá Corte, rico e fino. (verso 4) Aqui estou entre Almendro , entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os miseros vaqueiros (verso 7) Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10) Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, Agui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto (verso 13) Se converta em afetos de alegria. Cláudio Manoel da Costa In: Domicio Proença Filho A poesia dos inconfidentes Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9. Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro , assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção. a) Os "montes" e "outeiros", mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje "rico e fino". b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia. c) 0 bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional. d) A relação de vantagem da "choupana " sobre a "Cidade", na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole. e) A realidade de atraso social, politico e econômico do Brasil Colônia está representada

Pergunta

3-EN IEM
Torno a ver-vos, 6 montes; o destino (verso 1)
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje dá Corte, rico e fino. (verso 4)
Aqui estou entre Almendro , entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os miseros vaqueiros (verso 7)
Atrás de seu cansado desatino.
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10)
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,
Agui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto (verso 13)
Se converta em afetos de alegria.
Cláudio Manoel da Costa In: Domicio Proença Filho A poesia dos inconfidentes Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do
Arcadismo brasileiro , assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o
momento histórico de sua produção.
a) Os "montes" e "outeiros", mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à
Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje "rico e fino".
b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma
contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da
Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.
c) 0 bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que
evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista
da vida nacional.
d) A relação de vantagem da "choupana " sobre a "Cidade", na terceira estrofe, é
formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da
Colônia sobre a Metrópole.
e) A realidade de atraso social, politico e econômico do Brasil Colônia está representada

3-EN IEM Torno a ver-vos, 6 montes; o destino (verso 1) Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje dá Corte, rico e fino. (verso 4) Aqui estou entre Almendro , entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os miseros vaqueiros (verso 7) Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10) Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, Agui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto (verso 13) Se converta em afetos de alegria. Cláudio Manoel da Costa In: Domicio Proença Filho A poesia dos inconfidentes Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9. Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro , assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção. a) Os "montes" e "outeiros", mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje "rico e fino". b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia. c) 0 bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional. d) A relação de vantagem da "choupana " sobre a "Cidade", na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole. e) A realidade de atraso social, politico e econômico do Brasil Colônia está representada

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IvanProfissional · Tutor por 6 anos

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opção correta é:<br /><br />d) A relação de vantagem da "choupana" sobre a "Cidade", na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.<br /><br />Explicação: O poema de Cláudio Manoel da Costa apresenta uma oposição entre a vida na cidade (Metrópole) e a vida no campo (Colônia). A terceira estrofe sugere que a vida simples e alegre na "choupana" (moradia rural) é mais valiosa do que o "lisonjeiro encanto" da cidade. Esta oposição reflete uma visão arcadista que valoriza a natureza, a simplicidade e a vida rural em contraste com a vida urbana e sofisticada da época.
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