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Ciências Sociais
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2.Lela os textos a seguir. Texto I Desde que grupos de agentes do Estado, utilizando sede métodos violentos passaram a dominar comunidade inteiras nas regloes mais car rentes do municipio do Rio, exercendo á margem da Leio papel de policia e juiz o conceito de milicia nos dicionários foi superado. A expresslo "millidas" se incorporou ao vocabulario da segurança pública no Estado do Rio e começou a ser usada frequentemente por órgâos de imprensa quando as mesmas tiveram vertiginose aumento, a partir de 2004. [...] A história da instalação de milicias na cidade do Rio de Janeiro nào é uma história linear de expansalo Segundo o sociólogo Ignácio Cano, registra avanços e retrocessos em função da dinamica do território local Se há por um lado um quadro de invasão armada, há muitas comunidades, particularmente da Zona Oeste, em que o dominio foi muito mais sutile progressivo Muitas comunidades ocupadas nào tinham tráfico, nem crime antes da chegada da milicia. ASSEMBLEUALEGISLATTVA DOESTADO DO RUO DE JANEIRO (ALERJ). Relatéris final da Comiundo Parlamentar de Inquinto destinada a invertigar a açala de millcias no dimbito do Ertado do Rio de Janciro Rio de Janeiro Alerj, 2008. p. 3443. Disponlvelem www marcelofretion com.br/cpidas-milicas Acesso em 20 jan 2021 Texto II Marielle, negra, favelada moradora da Maré, também denunciaria (inclusive em sua dissertação de mestrado UPP a redução da favela a très letras, uma análise da segurança pública do Estado de Rio de Janeiro, publicada pela n-1 ediçoes) o quanto as UPPs (Unidades de Policia Pacificadoral reproduziam a forma histórica discriminatória de tratamento dos moradores das favelas, com violações sistemáticas de direitos, homiddios e desaparecidos, em sua maioria de negros. [...] Não sabemos até agora nem que foram nem quais foram as motivações destes assassinatos Mas nào temos dúvida de que uma voz que se levanta para defender o empoderamento dos corpos discriminados e massacrados para denunciar açoes abusivas do pró prio Estado e acenar com a esperança de uma impoderamento e o faz nào através de outro, mas de si mesma. Esta voz que é um obstáculo par a expansão destes regimes privados e securitários que têm capturado nossas cidades. ROLNIK, Raquel, Marielle e as milliclas. Labcidade, 14 mar. 2019. Disponivel em:wwwlabcidade fauusp,br/marielle-as-milidas. Acesso em 20 jan. 20 Em 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes,foram assassinados na região central do Rio de Janeire autoria do crime permanece desconhecida Com base nos dois textos, explique a possivel relação entre a atuação da vereador __

Pergunta

2.Lela os textos a seguir.
Texto I
Desde que grupos de agentes do Estado, utilizando sede métodos violentos passaram a dominar comunidade inteiras nas regloes mais car
rentes do municipio do Rio, exercendo á margem da Leio papel de policia e juiz o conceito de milicia nos dicionários foi superado.
A expresslo "millidas" se incorporou ao vocabulario da segurança pública no Estado do Rio e começou a ser usada frequentemente por órgâos
de imprensa quando as mesmas tiveram vertiginose aumento, a partir de 2004.
[...] A história da instalação de milicias na cidade do Rio de Janeiro nào é uma história linear de expansalo Segundo o sociólogo Ignácio
Cano, registra avanços e retrocessos em função da dinamica do território local Se há por um lado um quadro de invasão armada, há muitas
comunidades, particularmente da Zona Oeste, em que o dominio foi muito mais sutile progressivo Muitas comunidades ocupadas nào tinham
tráfico, nem crime antes da chegada da milicia.
ASSEMBLEUALEGISLATTVA DOESTADO DO RUO DE JANEIRO (ALERJ). Relatéris final da Comiundo Parlamentar de Inquinto destinada a invertigar a açala de millcias no dimbito do
Ertado do Rio de Janciro Rio de Janeiro Alerj, 2008. p. 3443. Disponlvelem www marcelofretion com.br/cpidas-milicas Acesso em 20 jan 2021
Texto II
Marielle, negra, favelada moradora da Maré, também denunciaria (inclusive em sua dissertação de mestrado UPP a redução da favela a
très letras, uma análise da segurança pública do Estado de Rio de Janeiro, publicada pela
n-1
ediçoes) o quanto as UPPs (Unidades de Policia
Pacificadoral reproduziam a forma histórica discriminatória de tratamento dos moradores das favelas, com violações sistemáticas de direitos,
homiddios e desaparecidos, em sua maioria de negros.
[...] Não sabemos até agora nem que foram nem quais foram as motivações destes assassinatos Mas nào temos dúvida de
que uma voz que se levanta para defender o empoderamento dos corpos discriminados e massacrados para denunciar açoes abusivas do pró
prio Estado e acenar com a esperança de uma impoderamento e o faz nào através de outro, mas de si mesma. Esta voz que é um obstáculo par
a expansão destes regimes privados e securitários que têm capturado nossas cidades.
ROLNIK, Raquel, Marielle e as milliclas. Labcidade, 14 mar. 2019. Disponivel em:wwwlabcidade fauusp,br/marielle-as-milidas. Acesso em 20 jan. 20
Em 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes,foram assassinados na região central do Rio de Janeire
autoria do crime permanece desconhecida Com base nos dois textos, explique a possivel relação entre a atuação da vereador
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2.Lela os textos a seguir. Texto I Desde que grupos de agentes do Estado, utilizando sede métodos violentos passaram a dominar comunidade inteiras nas regloes mais car rentes do municipio do Rio, exercendo á margem da Leio papel de policia e juiz o conceito de milicia nos dicionários foi superado. A expresslo "millidas" se incorporou ao vocabulario da segurança pública no Estado do Rio e começou a ser usada frequentemente por órgâos de imprensa quando as mesmas tiveram vertiginose aumento, a partir de 2004. [...] A história da instalação de milicias na cidade do Rio de Janeiro nào é uma história linear de expansalo Segundo o sociólogo Ignácio Cano, registra avanços e retrocessos em função da dinamica do território local Se há por um lado um quadro de invasão armada, há muitas comunidades, particularmente da Zona Oeste, em que o dominio foi muito mais sutile progressivo Muitas comunidades ocupadas nào tinham tráfico, nem crime antes da chegada da milicia. ASSEMBLEUALEGISLATTVA DOESTADO DO RUO DE JANEIRO (ALERJ). Relatéris final da Comiundo Parlamentar de Inquinto destinada a invertigar a açala de millcias no dimbito do Ertado do Rio de Janciro Rio de Janeiro Alerj, 2008. p. 3443. Disponlvelem www marcelofretion com.br/cpidas-milicas Acesso em 20 jan 2021 Texto II Marielle, negra, favelada moradora da Maré, também denunciaria (inclusive em sua dissertação de mestrado UPP a redução da favela a très letras, uma análise da segurança pública do Estado de Rio de Janeiro, publicada pela n-1 ediçoes) o quanto as UPPs (Unidades de Policia Pacificadoral reproduziam a forma histórica discriminatória de tratamento dos moradores das favelas, com violações sistemáticas de direitos, homiddios e desaparecidos, em sua maioria de negros. [...] Não sabemos até agora nem que foram nem quais foram as motivações destes assassinatos Mas nào temos dúvida de que uma voz que se levanta para defender o empoderamento dos corpos discriminados e massacrados para denunciar açoes abusivas do pró prio Estado e acenar com a esperança de uma impoderamento e o faz nào através de outro, mas de si mesma. Esta voz que é um obstáculo par a expansão destes regimes privados e securitários que têm capturado nossas cidades. ROLNIK, Raquel, Marielle e as milliclas. Labcidade, 14 mar. 2019. Disponivel em:wwwlabcidade fauusp,br/marielle-as-milidas. Acesso em 20 jan. 20 Em 2018, a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes,foram assassinados na região central do Rio de Janeire autoria do crime permanece desconhecida Com base nos dois textos, explique a possivel relação entre a atuação da vereador __

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CarlaElite · Tutor por 8 anos

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atuação da vereadora Marielle Franco em relação à atuação das milícias no Rio de Janeiro pode ser compreendida como uma luta contra a expansão desses grupos privados e securitários que têm capturado as cidades. Marielle Franco, sendo uma voz que se levanta para defender o empoderamento dos corpos discriminados e massacrados, denunciava as ações abusivas do próprio Estado e acenava com a esperança de uma nova forma de empoderamento. <br /><br />Marielle Franco também criticava a forma como as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) reproduziam a forma histórica discriminatória de tratamento dos moradores das favelas, com violações sistemáticas de direitos, homícidios e desaparecimentos, em sua maioria de negros. <br /><br />Portanto, a atuação da vereadora Marielle Franco pode ser relacionada à luta contra a expansão das milícias, pois ela era uma voz que se levantava para denunciar as ações abusivas do próprio Estado e acenar com a esperança de uma nova forma de empoderamento para os corpos discriminados e massacrados.
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