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QUESTÃO 12 Marilia acorda Tomo café em golinhos para não queimar meus lábios ressequidos. Como pão em pedacinhos para não engasgar com um farelo mais duro. Marilia come também, mas olha tempo todo para baixo. Parece que tem um acanhamento novo entre a gente . Termino. Olho mais uma vez pela janela. dia está bom Quero caminhar pelo pátio. Marilia levanta, pega o andador e põe ao lado da cama. Ela sabe que eu quero levantar sozinha , e levanto. O lance de escadas, apesar de pequeno , ainda me causa problemas, mas não quero um elevador na casa e não vou tolerar descer uma rampa de cadeira de rodas. Marilia abre a porta e saímos para a manhã. O dia está mais fresco do que eu imaginava. Ela pega uma manta de tricô que temos desde não sei quando e põe sobre as minhas costas. Ela aperta meus ombros com muita força , porque mesmo depois de todos esses anos, não descobriu a medida certa do carinho. Eu gosto. Porque entendo que naquele ato, naquela força está o nosso carinho. POLESSO, N. B. Amora Porto Alegre: Não Editora , 2015. Nesse trecho, o drama do declínio fisico da narradora transmite uma sensibilidade lírica centrada na (A) necessidade de fazer adaptações na casa. (B) atmosfera de afeto fortalecido pelo convivio. condição de dependência de outras pessoas. (D) determinação de manter a regularidade da rotina. (E) aceitação das restrições de mobilidade da personagem.

Pergunta

QUESTÃO 12
Marilia acorda
Tomo café em golinhos para não queimar meus lábios
ressequidos. Como pão em pedacinhos para não engasgar
com um farelo mais duro. Marilia come também, mas olha
tempo todo para baixo. Parece que tem um acanhamento
novo entre a gente . Termino. Olho mais uma vez pela janela.
dia está bom Quero caminhar pelo pátio. Marilia levanta,
pega o andador e põe ao lado da cama. Ela sabe que eu
quero levantar sozinha , e levanto. O lance de escadas,
apesar de pequeno , ainda me causa problemas, mas não
quero um elevador na casa e não vou tolerar descer uma
rampa de cadeira de rodas. Marilia abre a porta e saímos
para a manhã. O dia está mais fresco do que eu imaginava.
Ela pega uma manta de tricô que temos desde não sei
quando e põe sobre as minhas costas. Ela aperta meus
ombros com muita força , porque mesmo depois de todos
esses anos, não descobriu a medida certa do carinho.
Eu gosto. Porque entendo que naquele ato, naquela força
está o nosso carinho.
POLESSO, N. B. Amora Porto Alegre: Não Editora , 2015.
Nesse trecho, o drama do declínio fisico da narradora
transmite uma sensibilidade lírica centrada na
(A) necessidade de fazer adaptações na casa.
(B) atmosfera de afeto fortalecido pelo convivio.
condição de dependência de outras pessoas.
(D) determinação de manter a regularidade da rotina.
(E) aceitação das restrições de mobilidade da personagem.

QUESTÃO 12 Marilia acorda Tomo café em golinhos para não queimar meus lábios ressequidos. Como pão em pedacinhos para não engasgar com um farelo mais duro. Marilia come também, mas olha tempo todo para baixo. Parece que tem um acanhamento novo entre a gente . Termino. Olho mais uma vez pela janela. dia está bom Quero caminhar pelo pátio. Marilia levanta, pega o andador e põe ao lado da cama. Ela sabe que eu quero levantar sozinha , e levanto. O lance de escadas, apesar de pequeno , ainda me causa problemas, mas não quero um elevador na casa e não vou tolerar descer uma rampa de cadeira de rodas. Marilia abre a porta e saímos para a manhã. O dia está mais fresco do que eu imaginava. Ela pega uma manta de tricô que temos desde não sei quando e põe sobre as minhas costas. Ela aperta meus ombros com muita força , porque mesmo depois de todos esses anos, não descobriu a medida certa do carinho. Eu gosto. Porque entendo que naquele ato, naquela força está o nosso carinho. POLESSO, N. B. Amora Porto Alegre: Não Editora , 2015. Nesse trecho, o drama do declínio fisico da narradora transmite uma sensibilidade lírica centrada na (A) necessidade de fazer adaptações na casa. (B) atmosfera de afeto fortalecido pelo convivio. condição de dependência de outras pessoas. (D) determinação de manter a regularidade da rotina. (E) aceitação das restrições de mobilidade da personagem.

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PedroElite · Tutor por 8 anos

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Nesse trecho, o drama do declínio físico da narradora transmite uma sensibilidade lírica centrada na aceitação das restrições de mobilidade da personagem. Isso é evidenciado pela narradora que, apesar de ter dificuldades para subir as escadas e precisar de ajuda para realizar atividades cotidianas, não aceita a necessidade de usar um elevador ou uma rampa de cadeira de rodas em sua casa. A narradora demonstra uma determinação em manter sua independência e autonomia, mesmo diante das limitações físicas que encontra. Portanto, a opção correta é a (E) aceitação das restrições de mobilidade da personagem.
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