Quais as principais mudanças quando se substitui o uso do CID-Código Internacional de Doenças pela CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade? A ) Perde-se muito a dimensão orgânica do corpo , dimensão fundamental para se entender os mais importantes desafios que enfrentam as pessoas com deficiência ainda hoje em nossa sociedade. B Consegue-se um diagnóstico que vai ao encontro do conceito de deficiência como um conceito relacional , capaz de identificar também barreiras que estão na sociedade, e não somente impedimentos no corpo. C Perde-se o encaminhamen o lógico das classifica(iyes lineares, capaz de explicar de maneira mais efetiva o desenvolvimento natural da deficiência que começa com dano e termina em uma desvantagem. D Consegue-se um diagnóstico ainda mais preciso das questōes orgânicas do corpo, uma vez que ela permite um diálogo interno às disciplinas muito mais profundo, o que permite a utilização das mais modernas técnicas de diagnóstico.

resposta correta é a opção B) Consegue-se um diagnóstico que vai ao encontro do conceito de deficiência como um conceito relacional, capaz de identificar também barreiras que estão na sociedade, e não somente impedimentos no corpo.<br /><br />Ao substituir o uso do CID (Código Internacional de Doenças) pela CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), ocorrem algumas mudanças importantes. Uma delas é que a deficiência passa a ser compreendida de forma mais ampla, não apenas em termos de danos orgânicos, mas também em relação às barreiras sociais que podem afetar a pessoa com deficiência.<br /><br />A CIF permite um enfoque mais holístico e interdisciplinar, considerando não apenas as deficiências individuais, mas também as interações entre a pessoa com deficiência e seu ambiente. Isso significa que o diagnóstico passa a levar em conta não apenas as limitações físicas, mas também as possíveis barreiras sociais, culturais e ambientais que podem impactar a vida da pessoa com deficiência.<br /><br />Essa abordagem mais ampla e relacional permite uma compreensão mais completa da deficiência e das necessidades individuais de cada pessoa. Isso pode levar a uma maior efetividade das intervenções e políticas de apoio, considerando não apenas as necessidades individuais, mas também as condições sociais e ambientais que podem afetar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.