No segundo dia do evento o poema "Os sapos", de Manuel Bandeira foi declamado por Ronald de Carvalho. Confira um trecho do poema: "O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos." Sobre o que se tratava o poema em questão? A) Uma homenagem aos poetas parnasianos. B) Uma crítica irônica à poesia parnasiana. C) Uma exaltação à lingua portuguesa falada no Brasil. D) Uma reflexão sobre a condição humana na sociedade vigente.

O poema "Os sapos", de Manuel Bandeira, é uma crítica irônica à poesia parnasiana. Através de uma sátira, o autor utiliza o personagem do sapo-tanoeiro para ridicularizar os parnasianos, que eram conhecidos por sua busca pela perfeição estilística e pela imitação dos modelos clássicos. O poema destaca a rigidez e a artificialidade da poesia parnasiana, mostrando como os poetas dessa corrente se preocupavam mais em seguir regras e padrões do que em expressar verdadeiras emoções e sentimentos. Portanto, a resposta correta é a opção B) Uma crítica irônica à poesia parnasiana.