Primeira página
/
Saúde
/
M., 68 anos, interna devido dispneia intensificada nos últimos três dias, diagnóstico de DPOC há 4 anos Reside com o esposo J. 72 anos, que apresenta sequelas de um AVE isquêmico sofrido há 3 anos. A paciente se recusa a permanecer internada enáo adere o tratamento corretamente pois afirma que isso foi um castigo enviado e que terá que sofrer as consequências. Vocêé é acionada pela equipe da Enfermaria para acompanhar o caso Qual a sua conduta?

Pergunta

M., 68 anos, interna devido dispneia intensificada nos últimos três dias, diagnóstico de DPOC há 4 anos Reside com o esposo J. 72 anos, que apresenta sequelas de um AVE
isquêmico sofrido há 3 anos. A paciente se recusa a permanecer internada enáo adere o tratamento corretamente pois afirma que isso foi um castigo enviado e que terá que
sofrer as consequências.
Vocêé é acionada pela equipe da Enfermaria para acompanhar o caso
Qual a sua conduta?

M., 68 anos, interna devido dispneia intensificada nos últimos três dias, diagnóstico de DPOC há 4 anos Reside com o esposo J. 72 anos, que apresenta sequelas de um AVE isquêmico sofrido há 3 anos. A paciente se recusa a permanecer internada enáo adere o tratamento corretamente pois afirma que isso foi um castigo enviado e que terá que sofrer as consequências. Vocêé é acionada pela equipe da Enfermaria para acompanhar o caso Qual a sua conduta?

Solução

expert verifiedVerification of experts
4.7272 Voting
avatar
WilliamProfissional · Tutor por 6 anos

Responder

Diante da situação apresentada, é importante adotar uma conduta que respeite a autonomia da paciente, ao mesmo tempo em que se garanta o seu tratamento adequado. Nesse caso, recomenda-se:<br /><br />1. **Compreensão e Empatia**: Estabeleça uma relação de confiança e empatia com a paciente, tentando compreender sua perspectiva e as razões para sua recusa ao tratamento. Explique calmamente que o tratamento é necessário para melhorar sua condição de saúde e que sua recusa pode agravar sua situação.<br /><br />2. **Informação Clara**: Forneça informações claras e objetivas sobre a doença (DPOC) e as consequências de não seguir o tratamento. Utilize linguagem simples e evite termos técnicos que possam ser confusos para a paciente.<br /><br />3. **Exploração de Motivos**: Tente entender os motivos subjacentes para a recusa do tratamento. Pode ser útil conversar com a paciente sobre suas crenças, medos ou experiências passadas que possam estar influenciando sua decisão.<br /><br />4. **Busca de Apoio**: Se a paciente continuar se recusando a aderir ao tratamento, procure o apoio de um psicólogo ou assistente social para avaliar se há necessidade de intervenção psicológica ou social. Às vezes, a presença de um profissional de saúde mental pode ajudar a aliviar medos e ansiedades.<br /><br />5. **Documentação**: Documente todas as interações e tentativas de comunicação com a paciente, incluindo as explicações fornecidas e as medidas tomadas para tentar garantir a adesão ao tratamento.<br /><br />6. **Consulta Médica**: Se necessário, consulte o médico responsável pelo tratamento para avaliar se há outras opções de tratamento que possam ser discutidas com a paciente, ou se há necessidade de considerar medidas legais para garantir o tratamento necessário.<br /><br />7. **Respeito à Autonomia**: Sempre respeite a autonomia da paciente, mesmo que ela se recuse a seguir o tratamento. A autonomia da paciente deve ser respeitada, mas isso não impede que sejam tomadas medidas para proteger sua saúde, desde que sejam justificáveis e proporcionais.<br /><br />É importante lembrar que a recusa ao tratamento pode ser um comportamento complexo e multifatorial, e cada caso deve ser avaliado individualmente.
Clique para avaliar: