1. "O pecado" foi publicado inicialmente na Revista Souza Cruz em 1924, portanto após a morte do autor 1922)Qual é a importância da publicação desse conto naquela época? 2. Com relação ao espaço da narrativa, responda: a) Em que cenário se passa a narrativa? b) Ao final da leitura qualéa quebra de expectativa que se tem com relação a esse cenário? 3. Leia os trechos a seguir, atentando para as expressões destacadas. [...] ele se foi à competente repartição celestial () Em uma mesa longa , larga e baixa, um grande livro aberto se estendia e debruçado sobre ele, todo entregue ao serviço , um guarda-livros punha em dia a escrituração das almas [...]. Ao entrar São Pedro , o escriturário do Eterno, () Aí pela tardinha, ao findar a escrita, o funcionário celeste [ldots ] [...] deu-Ihe vontade de perguntar ao seráfico burocrata. a) As palavras destacadas se relacionam a que tipo de atividade social? b) Que efeito de sentido é gerado pelo uso dessas palavras no texto?

1. A importância da publicação do conto "O pecado" na Revista Souza Cruz em 1924, após a morte do autor em 1922, é que ele contribuiu para a divulgação e preservação da obra de Monteiro Lobato, ajudando a consolidar sua reputação como um dos principais escritores brasileiros da época. Isso também permitiu que novas gerações de leitores tivessem acesso ao seu trabalho.<br /><br />2. <br />a) A narrativa se passa em uma repartição celestial, que sugere um ambiente de ordem e hierarquia, típico de uma instituição burocrática.<br />b) Ao final da leitura, a quebra de expectativa ocorre quando se percebe que o cenário celestial não é o esperado para um lugar de pura moralidade e justiça, mas sim um local de trabalho burocrático e até mesmo um pouco mundano, com funcionários que têm suas rotinas e tarefas diárias.<br /><br />3. <br />a) As palavras destacadas se relacionam à atividade social de burocracia, que é a administração pública ou a gestão de uma organização, como a celestial mencionada no texto.<br />b) O uso dessas palavras no texto gera um efeito de sentido de ironia e humor, ao descrever a figura de São Pedro como um funcionário celeste que realiza tarefas burocráticas, o que contrasta com a ideia tradicional de São Pedro como o porteiro do céu. Isso cria uma imagem inusitada e cômica de um santo realizando atividades mundanas e prosaicas.