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Lela o texto, publicado no Jornal O Globo, em 2018 do Jomalista carloca Gilberto Porcidonio. As girlas "daora" Invodirama nossa prala Os "mano e as mina", no trampo ou na balada, acham tudo "daora" ou "sussa ", ou só "ficam pistola "se tiver "treta". Não deu para entender?Então, Isso é sinal semá- foro) de que as girlas paulistanas desembarcaram no Rio para confundir. Mas a gente pode explicar, assim como qualquer carloca que aderlu ao "paulistanês". Eocaso da estudante Aline Lopes, moradora de Bento Ribeiro. Ela usa corriquelramente expressões típicas da Terra da Garoa, novas e antigas. - Falo "que fita", "fazer um corre" e "breja"- enumera Aline, para lamentar em seguida: Mas "padoca"e "feijuca" eu não consigo. tatuador Thlago Luz, que fol alvo de deboche quan- do chegou ao Rio há 18 anos, lembra que falar palavras como "mano" era a senha para virar motivo de plada. - Eu não podia falar "mano", "meu", "rolezinho"e "daora" que alguém sempre caía em cima. Parecia que eu estava em outro planeta. Mas a história de amor com São Paulo não encanta todos os cariocas. 0 engenheiro Maurilio Mesquita que mora na Tijuca, nǎo disfarça o incômodo . Ele costuma dizer que o monopólio da lingua é disputado entre Rio e São Paulo, numa espécle de "bipolarização do português". - Está na hora de o Iphan (Instituto do Patrimônio His- tórico e Artístico Nacional)tombar o português falado na antiga capital do Império - provoca Maurilio. As girias "daora" Invadiram a nossaprala. OGlobo, 22.0416, p.16) (Adaptado de: PORCIDONIQ, Gilberta Kinatena ce Gliberto Porcidonio sugere que (A) paulistanos falam de forma confusa, mas isso nǎo tem impedido o uso de palavras comuns em São Paulo, como"treta"e"fetjuca", por moradores do Riode Janetro. (B) girlas usadas por paulistanos, como "ficam pistola"e "sussa", vêm se tomando conhecidas no Rlo de Janeiro, mas nem sempre sǎo compreendidas ou bem aceltas por carlocas. (C) carlocas delxaram de usar palavras tipicas do Rio de Janelro, como "cervela", e passaram a usar palavras que sào empregadas por paulistanos , como "breja". (D) palavras como "sussa ","daora"e"rolezinho" são usadas por paulistanos para Indicar situações que são desco- nhecidas por quem vive no Rio de Janeiro. (E) carlocas estão travando uma disputa com paulistanos pelo domínio do português , levando à rejeição de palavras como "padoca"e "mano" no Rio de

Pergunta

Lela o texto, publicado no Jornal O Globo, em 2018 do
Jomalista carloca Gilberto Porcidonio.
As girlas "daora" Invodirama nossa prala
Os "mano e as mina", no trampo ou na balada, acham
tudo "daora" ou "sussa ", ou só "ficam pistola "se tiver "treta".
Não deu para entender?Então, Isso é sinal semá-
foro) de que as girlas paulistanas desembarcaram no Rio
para confundir. Mas a gente pode explicar, assim como
qualquer carloca que aderlu ao "paulistanês".
Eocaso da estudante Aline Lopes, moradora de Bento
Ribeiro. Ela usa corriquelramente expressões típicas da
Terra da Garoa, novas e antigas.
- Falo "que fita", "fazer um corre" e "breja"- enumera
Aline, para lamentar em seguida: Mas "padoca"e "feijuca"
eu não consigo.
tatuador Thlago Luz, que fol alvo de deboche quan-
do chegou ao Rio há 18 anos, lembra que falar palavras
como "mano" era a senha para virar motivo de plada.
- Eu não podia falar "mano", "meu", "rolezinho"e "daora"
que alguém sempre caía em cima. Parecia que eu estava
em outro planeta.
Mas a história de amor com São Paulo não encanta
todos os cariocas. 0 engenheiro Maurilio Mesquita que
mora na Tijuca, nǎo disfarça o incômodo . Ele costuma
dizer que o monopólio da lingua é disputado entre Rio e
São Paulo, numa espécle de "bipolarização do português".
- Está na hora de o Iphan (Instituto do Patrimônio His-
tórico e Artístico Nacional)tombar o português falado na
antiga capital do Império - provoca Maurilio.
As girias "daora" Invadiram a nossaprala. OGlobo, 22.0416, p.16)
(Adaptado de: PORCIDONIQ, Gilberta
Kinatena ce Gliberto Porcidonio sugere que
(A) paulistanos falam de forma confusa, mas isso nǎo tem
impedido o uso de palavras comuns em São Paulo,
como"treta"e"fetjuca", por moradores do Riode Janetro.
(B) girlas usadas por paulistanos, como "ficam pistola"e
"sussa", vêm se tomando conhecidas no Rlo de Janeiro,
mas nem sempre sǎo compreendidas ou bem aceltas
por carlocas.
(C) carlocas delxaram de usar palavras tipicas do Rio de
Janelro, como "cervela", e passaram a usar palavras que
sào empregadas por paulistanos , como "breja".
(D) palavras como "sussa ","daora"e"rolezinho" são usadas
por paulistanos para Indicar situações que são desco-
nhecidas por quem vive no Rio de Janeiro.
(E) carlocas estão travando uma disputa com paulistanos
pelo domínio do português , levando à rejeição de
palavras como "padoca"e "mano" no Rio de

Lela o texto, publicado no Jornal O Globo, em 2018 do Jomalista carloca Gilberto Porcidonio. As girlas "daora" Invodirama nossa prala Os "mano e as mina", no trampo ou na balada, acham tudo "daora" ou "sussa ", ou só "ficam pistola "se tiver "treta". Não deu para entender?Então, Isso é sinal semá- foro) de que as girlas paulistanas desembarcaram no Rio para confundir. Mas a gente pode explicar, assim como qualquer carloca que aderlu ao "paulistanês". Eocaso da estudante Aline Lopes, moradora de Bento Ribeiro. Ela usa corriquelramente expressões típicas da Terra da Garoa, novas e antigas. - Falo "que fita", "fazer um corre" e "breja"- enumera Aline, para lamentar em seguida: Mas "padoca"e "feijuca" eu não consigo. tatuador Thlago Luz, que fol alvo de deboche quan- do chegou ao Rio há 18 anos, lembra que falar palavras como "mano" era a senha para virar motivo de plada. - Eu não podia falar "mano", "meu", "rolezinho"e "daora" que alguém sempre caía em cima. Parecia que eu estava em outro planeta. Mas a história de amor com São Paulo não encanta todos os cariocas. 0 engenheiro Maurilio Mesquita que mora na Tijuca, nǎo disfarça o incômodo . Ele costuma dizer que o monopólio da lingua é disputado entre Rio e São Paulo, numa espécle de "bipolarização do português". - Está na hora de o Iphan (Instituto do Patrimônio His- tórico e Artístico Nacional)tombar o português falado na antiga capital do Império - provoca Maurilio. As girias "daora" Invadiram a nossaprala. OGlobo, 22.0416, p.16) (Adaptado de: PORCIDONIQ, Gilberta Kinatena ce Gliberto Porcidonio sugere que (A) paulistanos falam de forma confusa, mas isso nǎo tem impedido o uso de palavras comuns em São Paulo, como"treta"e"fetjuca", por moradores do Riode Janetro. (B) girlas usadas por paulistanos, como "ficam pistola"e "sussa", vêm se tomando conhecidas no Rlo de Janeiro, mas nem sempre sǎo compreendidas ou bem aceltas por carlocas. (C) carlocas delxaram de usar palavras tipicas do Rio de Janelro, como "cervela", e passaram a usar palavras que sào empregadas por paulistanos , como "breja". (D) palavras como "sussa ","daora"e"rolezinho" são usadas por paulistanos para Indicar situações que são desco- nhecidas por quem vive no Rio de Janeiro. (E) carlocas estão travando uma disputa com paulistanos pelo domínio do português , levando à rejeição de palavras como "padoca"e "mano" no Rio de

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JúlioVeterano · Tutor por 12 anos

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resposta correta é a opção (B) girlas usadas por paulistanos, como "ficam pistola" e "sussa", têm se tornado conhecidas no Rio de Janeiro, mas nem sempre são compreendidas ou bem aceitas por cariocas.<br /><br />O texto sugere que as palavras típicas da "Terra da Garoa" (expressões usadas em São Paulo) têm se espalhado para o Rio de Janeiro, mas nem todos os cariocas aceitam essas novas formas de falar. Alguns cariocas, como a estudante Aline Lopes, tentam incorporar essas expressões, mas enfrentam dificuldades para compreendê-las. Já outros, como o engenheiro Maurilio Mesquita, acreditam que o português deve ser preservado e que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve atuar para evitar a "bipolarização" do português entre Rio e São Paulo.
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