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Literatura
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QUESTÃO 26 - Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa formal Azevedo Gondim apagou o sorriso , engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala. Não pode? - perguntei com assombro. E por quê? Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode. __ Foi assim que sempre se fez. A literatura literatura, seu Paulo . A gente discute, briga , trata de negócios naturalmente , mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo , ninguém me lia. RAMOS, G. São Bernardo Rio de Janeiro: Record 2009 Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que (A) diferencia a produção artística do registro padrão da língua. (B) aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio. C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor. D contrapōe o preciosismo linguístico a situações de coloquialidade. B associa 0 uso da norma culta à ocorrência de

Pergunta

QUESTÃO 26
- Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço.
Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém
que fale dessa formal
Azevedo Gondim apagou o sorriso , engoliu em seco,
apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou
amuado que um artista não pode escrever como fala.
 Não pode? - perguntei com assombro. E por quê?
Azevedo Gondim respondeu que não pode porque
não pode.
__
Foi assim que sempre se fez. A literatura
literatura, seu Paulo . A gente discute, briga , trata de
negócios naturalmente , mas arranjar palavras com tinta é
outra coisa. Se eu fosse escrever como falo , ninguém me lia.
RAMOS, G. São Bernardo Rio de Janeiro: Record 2009
Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à
cena um debate acerca da escrita que
(A) diferencia a produção artística do registro padrão da língua.
(B) aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio.
C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor.
D contrapōe o preciosismo linguístico a situações de
coloquialidade.
B associa 0 uso da norma culta à ocorrência de

QUESTÃO 26 - Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa formal Azevedo Gondim apagou o sorriso , engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala. Não pode? - perguntei com assombro. E por quê? Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode. __ Foi assim que sempre se fez. A literatura literatura, seu Paulo . A gente discute, briga , trata de negócios naturalmente , mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo , ninguém me lia. RAMOS, G. São Bernardo Rio de Janeiro: Record 2009 Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que (A) diferencia a produção artística do registro padrão da língua. (B) aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio. C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor. D contrapōe o preciosismo linguístico a situações de coloquialidade. B associa 0 uso da norma culta à ocorrência de

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VâniaVeterano · Tutor por 9 anos

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No fragmento apresentado, a discussão entre os personagens gira em torno da diferenciação entre a escrita artística e o registro padrão da língua. Azevedo Gondim defende a ideia de que um artista não pode escrever da mesma forma como fala, pois isso comprometeria a qualidade da produção literária. Ele argumenta que a literatura requer uma abordagem diferente, onde as palavras são cuidadosamente escolhidas e arranjadas.<br /><br />Portanto, a resposta correta é a opção (A) - diferencia a produção artística do registro padrão da língua.
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