3 texto: CULTURA Ele disse: “ O teu sorriso é como o primeiro suave susto de Julieta quando, das sombras perfumadas do jardim, Romeu deu voz ao sublime ao sublime Bardo e a própria noite aguçou seus ouvidos.” E ela disse: “ Corta essa!” [...] E ele disse: “ Eu te amo como jamais um homem amou, como o Amor mesmo, em seu autoamor, jamais se considerou capaz de amar. E ela disse:”Cumé que é?” E ele: “A inspiração é tanta que transborda e me foge, eu estou bêbado de paixão, o estilo tropeça no meio-fio, as frases caem do bolso...” E ela: “sei...”[...] Ele disse: “ Os teus olhos são dois poços de águas claras onde brinca a luz da manhã, minha amada. A tua fronte é como o muro de alabastro do templo de Zamaz-al-Kaad, onde os sábios iam roçar o nariz e pensar na Eternidade. A tua boca é uma tâmara partida... Não, a tua boca é como um...um...Pera só um pouquinho...” “ Tô só te cuidando.” [...] “ A tua boca, a tua boca.... ( uma imagem, meu Deus!)” “ Que que tem a minha boca?” “ Já sei!” “ O quê? Volta aqui, pô...” “ Como um punhado de amoras na neve das estepes. A tua boca é como um punhado de amoras na neve das estepes!” ( Luís Fernando Verissimo- As mentiras que os homens contam ) Podemos afirmar que texto Cultura, apresenta: * Linguagem formal e coloquial Linguagem mista Linguagem somente coloquial Linguagem figurada Linguagem denotativa​