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Ciências Sociais
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A sociedade pós-moderna:o hiperconsumo Nem todos os pensadores,porém, encaram o fenômeno contemporâneo do consumo e do lazer de massas como necessariamente alienados e alienantes, conforme preconizaram os frankfurtianos. filósofo francês Gilles Lipovetsky, por exemplo prefere não demonizar o consumo, mas aceitá-lo como fenômeno do nosso tempo final dos anos 70; devido às técnicas de marketing e de preços mais baixos.os bens se tornaram acessiveis a um maior numero de pessoas, inclusive para as de menor poder aquisitivo, ávidas de comprar nos grandes magazines. Dai surgiu uma nova fase de consumo mais intimista e personalizada. Para Lipovetsky, "no rastro da extrema diversificação da oferta . da democratização do conforto e dos lazeres", o acesso as novidades mercantis tornou-se mais comum, diluindo-se de certo modo as regulações de classe. Além disso , os consumidores estão "mais interessados em qualidade de vida, comunicação e de saúde, têm melhores condições de fazer uma escolha entre diferentes propostas da oferta". determinando que o consumo se ordene "cada dia um pouco mais em função de fins, de gostos e de critérios individuais". Nessa fase a mercantilização das necessidades deixa de ser institucionalizada e torna -se mais subjetiva e emocional. Apesar de considerar o consumidor mais critico , Lipovetsky reconhece o poder massificante da publicidade e os maleficios do hiperconsumismo, entendido como a ilusão de que a mercadoria nos garantiria a felicidade. Ao contrário, 0 que nos preenche a vida é o que permite ao ser humano "inventar-se a si mesmo e inventar coisas'. O risco é deixar que o consumo se converta no sentido principal da vida das pessoas. Sociólogo polonês Zygmunt Bauman não é tão otimista e diz que o consumismo "aposta na irracionalidade dos consumidores, e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas". Mesmo porque "a sociedade do consumo prospera enquanto consegue tornar perpétua a não satisfação de seus membros". Basta observar como os objetos de desejo são facilmente descartáveis para que um novo desejo imperioso se imponha. 1- Queé o hiperconsumismo , conforme descreve Gilles Lipovetsky? .

Pergunta

A sociedade pós-moderna:o hiperconsumo
Nem todos os pensadores,porém, encaram o fenômeno contemporâneo do
consumo e do lazer de massas como necessariamente alienados e alienantes, conforme
preconizaram os frankfurtianos.
filósofo francês Gilles Lipovetsky, por exemplo prefere não demonizar o
consumo, mas aceitá-lo como fenômeno do nosso tempo final dos
anos 70; devido às técnicas de marketing e de preços mais baixos.os bens se tornaram
acessiveis a um maior numero de pessoas, inclusive para as de menor poder aquisitivo,
ávidas de comprar nos grandes magazines. Dai surgiu uma nova fase de consumo mais
intimista e personalizada.
Para Lipovetsky, "no rastro da extrema diversificação da oferta . da
democratização do conforto e dos lazeres", o acesso as novidades mercantis tornou-se
mais comum, diluindo-se de certo modo as regulações de classe. Além disso , os
consumidores estão "mais interessados em qualidade de vida, comunicação e de saúde,
têm melhores condições de fazer uma escolha entre diferentes propostas da oferta".
determinando que o consumo se ordene "cada dia um pouco mais em função de fins, de
gostos e de critérios individuais". Nessa fase a mercantilização das necessidades deixa de
ser institucionalizada e torna -se mais subjetiva e emocional.
Apesar de considerar o consumidor mais critico , Lipovetsky reconhece o poder
massificante da publicidade e os maleficios do hiperconsumismo, entendido como a
ilusão de que a mercadoria nos garantiria a felicidade. Ao contrário, 0 que nos preenche
a vida é o que permite ao ser humano "inventar-se a si mesmo e inventar coisas'. O risco
é deixar que o consumo se converta no sentido principal da vida das pessoas.
Sociólogo polonês Zygmunt Bauman não é tão otimista e diz que o consumismo
"aposta na irracionalidade dos consumidores, e não em suas estimativas sóbrias e bem
informadas". Mesmo porque "a sociedade do consumo prospera enquanto consegue
tornar perpétua a não satisfação de seus membros". Basta observar como os objetos de
desejo são facilmente descartáveis para que um novo desejo imperioso se imponha.
1- Queé o hiperconsumismo , conforme descreve Gilles Lipovetsky? .

A sociedade pós-moderna:o hiperconsumo Nem todos os pensadores,porém, encaram o fenômeno contemporâneo do consumo e do lazer de massas como necessariamente alienados e alienantes, conforme preconizaram os frankfurtianos. filósofo francês Gilles Lipovetsky, por exemplo prefere não demonizar o consumo, mas aceitá-lo como fenômeno do nosso tempo final dos anos 70; devido às técnicas de marketing e de preços mais baixos.os bens se tornaram acessiveis a um maior numero de pessoas, inclusive para as de menor poder aquisitivo, ávidas de comprar nos grandes magazines. Dai surgiu uma nova fase de consumo mais intimista e personalizada. Para Lipovetsky, "no rastro da extrema diversificação da oferta . da democratização do conforto e dos lazeres", o acesso as novidades mercantis tornou-se mais comum, diluindo-se de certo modo as regulações de classe. Além disso , os consumidores estão "mais interessados em qualidade de vida, comunicação e de saúde, têm melhores condições de fazer uma escolha entre diferentes propostas da oferta". determinando que o consumo se ordene "cada dia um pouco mais em função de fins, de gostos e de critérios individuais". Nessa fase a mercantilização das necessidades deixa de ser institucionalizada e torna -se mais subjetiva e emocional. Apesar de considerar o consumidor mais critico , Lipovetsky reconhece o poder massificante da publicidade e os maleficios do hiperconsumismo, entendido como a ilusão de que a mercadoria nos garantiria a felicidade. Ao contrário, 0 que nos preenche a vida é o que permite ao ser humano "inventar-se a si mesmo e inventar coisas'. O risco é deixar que o consumo se converta no sentido principal da vida das pessoas. Sociólogo polonês Zygmunt Bauman não é tão otimista e diz que o consumismo "aposta na irracionalidade dos consumidores, e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas". Mesmo porque "a sociedade do consumo prospera enquanto consegue tornar perpétua a não satisfação de seus membros". Basta observar como os objetos de desejo são facilmente descartáveis para que um novo desejo imperioso se imponha. 1- Queé o hiperconsumismo , conforme descreve Gilles Lipovetsky? .

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Elisa MariaProfissional · Tutor por 6 anos

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O hiperconsumismo, conforme descreve Gilles Lipovetsky, é o fenômeno em que o consumo se torna o principal objetivo da vida das pessoas. Ele se caracteriza pela busca incessante por novidades mercantis e pela mercantilização das necessidades individuais. Lipovetsky reconhece o poder massificante da publicidade e os malefícios do hiperconsumismo, entendido como a ilusão de que a mercadoria nos garantiria a felicidade. Para Lipovetsky, o que realmente preenche a vida é a capacidade do ser humano de se inventar e inventar. O risco é deixar que o consumo se converta no sentido principal da vida das pessoas.
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