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Adequação linguística trecho a seguir foi transcrito de uma obra que conta a história de uma rebelião ocorrida em um presidio de São Paulo na década de 1990. Em coautoria com Bruno Zeni, editor do livro , José André de Araújo , 0 André du Rap narra suas memórias. Leia o texto e responda às questões. [...] Era no segundo andar, vários presos saíram pelos corredores, vários curiosos saíram pra galeria pra ver. Eu tava voltando do campo, era umas onze horas. Lá, a gente ouvia que tava tendo uma treta no segundo andar. Todo mundo voltou para ver o que tava acontecendo. Quando tem uma confusão todo mundo quer ver, saber se é um irmão da quebrada , um companheiro. Para tentar trocar uma ideia antes, fazer um debate, saber quem tá certo, saber quem tá errado. ZENI, Bruno (coord. ed.). O massacre do Carandiru In: Sobrevivente André du Rap (do Massacre do Carandiru). São Paulo:Labortexto, 2002. (Fragmento) 11. Que situação é narrada no trecho? 2. Quais palavras ou expressões particularizam a variedade linguística empregada? Oque elas significam? 3. Oeditor do livro optou por manter as palavras usadas pelo autor do relato. Que efeito ele obtém com o uso dessa variedade linguística?

Pergunta

Adequação linguística
trecho a seguir foi transcrito de uma obra que conta a história de uma rebelião
ocorrida em um presidio de São Paulo na década de 1990. Em coautoria com Bruno
Zeni, editor do livro , José André de Araújo , 0 André du Rap narra suas memórias.
Leia o texto e responda às questões.
[...] Era no segundo andar, vários presos saíram pelos corredores, vários curiosos
saíram pra galeria pra ver. Eu tava voltando do campo, era umas onze horas. Lá,
a gente ouvia que tava tendo uma treta no segundo andar. Todo mundo voltou
para ver o que tava acontecendo. Quando tem uma confusão todo mundo quer
ver, saber se é um irmão da quebrada , um companheiro. Para tentar trocar uma
ideia antes, fazer um debate, saber quem tá certo, saber quem tá errado.
ZENI, Bruno (coord. ed.). O massacre do Carandiru In: Sobrevivente André du
Rap (do Massacre do Carandiru). São Paulo:Labortexto, 2002. (Fragmento)
11. Que situação é narrada no trecho?
2. Quais palavras ou expressões particularizam a variedade linguística empregada?
Oque elas significam?
3. Oeditor do livro optou por manter as palavras usadas pelo autor do relato. Que
efeito ele obtém com o uso dessa variedade linguística?

Adequação linguística trecho a seguir foi transcrito de uma obra que conta a história de uma rebelião ocorrida em um presidio de São Paulo na década de 1990. Em coautoria com Bruno Zeni, editor do livro , José André de Araújo , 0 André du Rap narra suas memórias. Leia o texto e responda às questões. [...] Era no segundo andar, vários presos saíram pelos corredores, vários curiosos saíram pra galeria pra ver. Eu tava voltando do campo, era umas onze horas. Lá, a gente ouvia que tava tendo uma treta no segundo andar. Todo mundo voltou para ver o que tava acontecendo. Quando tem uma confusão todo mundo quer ver, saber se é um irmão da quebrada , um companheiro. Para tentar trocar uma ideia antes, fazer um debate, saber quem tá certo, saber quem tá errado. ZENI, Bruno (coord. ed.). O massacre do Carandiru In: Sobrevivente André du Rap (do Massacre do Carandiru). São Paulo:Labortexto, 2002. (Fragmento) 11. Que situação é narrada no trecho? 2. Quais palavras ou expressões particularizam a variedade linguística empregada? Oque elas significam? 3. Oeditor do livro optou por manter as palavras usadas pelo autor do relato. Que efeito ele obtém com o uso dessa variedade linguística?

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JoséProfissional · Tutor por 6 anos

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1. O trecho narra uma situação de tumulto e curiosidade entre os presos de um presídio em São Paulo na década de 1990, onde houve uma confusão no segundo andar que atraiu a atenção de todos, levando as pessoas a quererem ver o que estava acontecendo.<br /><br />2. Algumas palavras e expressões que particularizam a variedade linguística empregada no texto são:<br />- "que tava tendo uma treta": "treta" é uma gíria que significa confusão, briga.<br />- "irmão da quebrada": "irmão da quebrada" é uma expressão coloquial que se refere a um amigo ou companheiro da mesma comunidade, do mesmo local.<br />- "trocar uma ideia": "trocar uma ideia" é uma expressão informal que significa conversar, discutir.<br />- "fazer um debate": "fazer um debate" significa discutir, argumentar sobre um assunto.<br /><br />3. O editor do livro optou por manter as palavras e expressões usadas pelo autor do relato para preservar a autenticidade e a originalidade da linguagem utilizada pelos personagens envolvidos na situação narrada. Isso cria um efeito de proximidade e realismo, permitindo que o leitor se sinta mais imerso na atmosfera e na cultura da época e do ambiente descritos. Além disso, ao manter a variedade linguística empregada, o editor valoriza a diversidade linguística e cultural presente na obra, enriquecendo a narrativa com nuances e características próprias da comunidade retratada.
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