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7) leia o trecho a seguir para responder as questoes. conta-se que, em fins do século xix num remoto país do oriente, a viagem da

Question

7) Leia o trecho a seguir para responder as questoes. Conta-se que, em fins do século XIX num remoto país do Oriente, a viagem da capital à fronteira levava nada menos que trinta dias, e ainda por cima a lombo de camelo. E sucedeu que um engenheiro britânico ali residente, em nome do progresso, resolveu remediar a coisa. - Enfim-concluiu ele, após uma audiência com o respectivo Xá,ou coisa que o valha-cons truindo-se a estrada de ferro de que o país tanto necessita a viagem até a fronteira poderá ser feita emum só dia!-Mas-objetou o velho monarca,queoouvira com uma paciência verdadei- ramente oriental - o que é que a gente vai fazer dos vintee nove dias que sobram?! QUINTANA, Mário. Da pregulga como método de trabalho.Sao Paulo: Global, 1987,p 6 a) De que forma a posição do engenheiro pode ser relacionada 305 valores da sociedade capitalista? __ b) Como a frase do velho monarca "o que é que a gente vai fazer dos vinte e nove dias que sobram?" se contrapõe aos valores a associados ao capitalismo? __

Solution

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Jorge Mestre · Tutor por 5 anos

Resposta

a) A posição do engenheiro pode ser relacionada aos valores da sociedade capitalista devido à sua busca pelo progresso e pela melhoria das condições de transporte e comunicação. O engenheiro representa a ideia de modernização e desenvolvimento econômico, que são valores importantes para o capitalismo. Ao propor a construção de uma estrada de ferro, ele está contribuindo para a eficiência e a produtividade na viagem até a fronteira, o que pode impulsionar o comércio e o crescimento econômico do país.b) A frase do velho monarca "o que é que a gente vai fazer dos vinte e nove dias que sobram?" se contrapõe aos valores associados ao capitalismo, pois ela destaca a importância da sobrevivência e da subsistência diária, em oposição ao foco exclusivo na acumulação de riqueza e no progresso econômico. O velho monarca está lembrando que a vida cotidiana e a sobrevivência são mais importantes do que a busca incessante pelo desenvolvimento e pela eficiência. Essa perspectiva valoriza a qualidade de vida e a harmonia com a natureza, o que pode ser considerado uma crítica ao modelo capitalista baseado na busca incessante pela produção e pelo consumo.