As atuais atividades de lazer são as "ilhas de prazer", os shopping centers. Mais que um centro de compras, esses espaços se tornaram centros de lazer e entretenimento. Com cinemas, praças de alimentação, lojas, apresentações teatrais, etc., os shoppings tornaram-se locais perfeitos para o consumo do lazer. Para Padilha (2006), o shopping center assume para si a responsabilidade de preencher as lacunas sociais deixadas pelos governos, reservando os direitos sociais – lazer, cultura, arte, tecnologia, etc. – que deveriam ser para todos, a uma parcela da população que frequenta esses lugares. I. Os direitos sociais estão diretamente ligados à lógica do consumo. Para ter o direito a essas produções culturais é necessário ter dinheiro para poder consumi-los. PORQUE II. A desintegração das práticas sociais, e consequentemente do direito ao lazer, que ele se torna um produto de consumo, restringindo-se a uma parcela da população. A respeito dessas asserçõe

Resposta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. <br /><br />Dicas: Para responder a essa pergunta precisamos compreender o que está sendo afirmado em ambas as asserções. A assertiva I argumenta que os direitos sociais estão ligados ao consumo, implicando que para ter acesso a aspectos como lazer, cultura, arte, etc, é necessário ter dinheiro para consumir esses "produtos". A assertiva II, por outro lado, discute a desintegração das práticas sociais e como o lazer se torna um produto de consumo, disponível apenas para uma fração da população. <br /><br />Descrição: Ao analisarmos ambas as asserções, verificamos que elas são verdadeiras: a lógica do consumo afeta o acesso a direitos sociais, e o lazer está se tornando cada vez mais um produto de consumo, restringido a uma certa parcela da população. No entanto, a assertiva II não justifica a assertiva I. Embora ambas discutam aspectos semelhantes do consumo e do acesso ao lazer, a assertiva II não oferece uma razão ou explicação para a afirmação feita na assertiva I. <br /><br />Portanto, podemos chegar à conclusão que as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.