Pergunta
![As citações abaixo são de Adam Smith e de J.M Keynes, um autor do século XX que
criticou alguns aspectos do liberalismo. Examine cada uma delas e responda à pergunta:
Não é da benevolência do açougueiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar.
mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse Apelamos não à humani-
dade, mas ao amor -próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vanta-
gens que eles podem obter.
SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo:Nova Cultural.
1996. Disponivel em: https :/edisciplinas.usp br/pluginfile.php/3306160/mod_resource/
1600000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
2024
[..] O mundo não é governado do alto de forma que o interesse particular e o SO.
cial sempre coincidam. Não constitui uma dedução correta dos princípios da economia
que o interesse individual esclarecido sempre atua a favor do interesse público. Nem é
verdade que o interesse individual seja geralmente esclarecido; mais frequentemente, os
individuos que agem separadamente na promoção de seus próprios objetivos são exces.
sivamente ignorantes ou fracos até para atingi-los [...]
KEYNES, J. M.John Maynard Keynes:economia. São Paulo: Atica 1978
Como cada autor vê a relação entre o interesse individual e o bem -estar público?](https://static.questionai.br.com/resource%2Fqaiseoimg%2F202502%2Fcitaes-abaixo-de-adam-smith-e-de-jm-keynes-um-autor-t0ZYOQ9oOM02.jpg?x-oss-process=image/resize,w_558,h_500/quality,q_35/format,webp)
As citações abaixo são de Adam Smith e de J.M Keynes, um autor do século XX que criticou alguns aspectos do liberalismo. Examine cada uma delas e responda à pergunta: Não é da benevolência do açougueiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar. mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse Apelamos não à humani- dade, mas ao amor -próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vanta- gens que eles podem obter. SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo:Nova Cultural. 1996. Disponivel em: https :/edisciplinas.usp br/pluginfile.php/3306160/mod_resource/ 1600000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 2024 [..] O mundo não é governado do alto de forma que o interesse particular e o SO. cial sempre coincidam. Não constitui uma dedução correta dos princípios da economia que o interesse individual esclarecido sempre atua a favor do interesse público. Nem é verdade que o interesse individual seja geralmente esclarecido; mais frequentemente, os individuos que agem separadamente na promoção de seus próprios objetivos são exces. sivamente ignorantes ou fracos até para atingi-los [...] KEYNES, J. M.John Maynard Keynes:economia. São Paulo: Atica 1978 Como cada autor vê a relação entre o interesse individual e o bem -estar público?
Solução

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BrunoVeterano · Tutor por 11 anos
Responder
dam Smith e John Maynard Keynes têm visões distintas sobre a relação entre o interesse individual e o bem-estar público.
Adam Smith, em sua obra "A Riqueza das Nações", argumenta que, embora não seja da benevolência do açougueiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse, a economia de mercado permite que os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, contribuam involuntariamente para o bem-estar coletivo. Ele defende a ideia de que, em uma sociedade livre, os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, acabam por promover o interesse público, mesmo que isso não seja a intenção inicial deles.
Já John Maynard Keynes, em sua obra "Economia", argumenta que o mundo não é governado do alto de forma que o interesse particular e o social sempre coincidam. Ele afirma que não é correto deduzir dos princípios da economia que o interesse individual esclarecido sempre atua a favor do interesse público. Além disso, ele afirma que o interesse individual geralmente não é esclarecido e que muitas vezes os indivíduos que agem separadamente na promoção de seus próprios objetivos são excessivamente ignorantes ou fracos até para atingi-los.
Portanto, enquanto Adam Smith vê a relação entre o interesse individual e o bem-estar público como positiva, argumentando que os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, acabam por promover o interesse público, John Maynard Keynes vê essa relação como negativa, argumentando que o interesse individual não é necessariamente alinhado com o interesse público e que muitas vezes os indivíduos são ignorantes ou fracos em atingir seus objetivos.
Adam Smith, em sua obra "A Riqueza das Nações", argumenta que, embora não seja da benevolência do açougueiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse, a economia de mercado permite que os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, contribuam involuntariamente para o bem-estar coletivo. Ele defende a ideia de que, em uma sociedade livre, os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, acabam por promover o interesse público, mesmo que isso não seja a intenção inicial deles.
Já John Maynard Keynes, em sua obra "Economia", argumenta que o mundo não é governado do alto de forma que o interesse particular e o social sempre coincidam. Ele afirma que não é correto deduzir dos princípios da economia que o interesse individual esclarecido sempre atua a favor do interesse público. Além disso, ele afirma que o interesse individual geralmente não é esclarecido e que muitas vezes os indivíduos que agem separadamente na promoção de seus próprios objetivos são excessivamente ignorantes ou fracos até para atingi-los.
Portanto, enquanto Adam Smith vê a relação entre o interesse individual e o bem-estar público como positiva, argumentando que os indivíduos, ao buscarem seus próprios interesses, acabam por promover o interesse público, John Maynard Keynes vê essa relação como negativa, argumentando que o interesse individual não é necessariamente alinhado com o interesse público e que muitas vezes os indivíduos são ignorantes ou fracos em atingir seus objetivos.
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